Soja atinge maior valor do ano no indicador Cepea
Apoiada pelos prêmios de exportação e pela recente alta na CBOT, a oleaginosa alcança o maior patamar de 2025 no mercado interno.
Milho
A cotação do milho no mercado físico encerrou a última quarta-feira (20/08) com leve alta de 0,06% frente ao dia anterior, com a saca negociada a R$ 63,87 na praça de Campinas/SP. Na B3, após três pregões consecutivos de valorização, os contratos futuros do cereal recuaram, em movimento de realização de lucros e acompanhando também a oscilação do dólar. O contrato setembro/25 (CCMU25) fechou em queda de 1,33% em relação ao pregão anterior, cotado a R$ 65,37 por saca.
Em Chicago, apesar da volatilidade ao longo do dia, os preços encerraram próximos à abertura. A tendência de baixa no curto prazo permanece, pressionada pelos fundamentos de mercado, sobretudo pela perspectiva de grande safra de milho nos EUA. Como ponto positivo, a boa demanda pelo grão norte-americano, evidenciada nos relatórios de exportações, tem dado algum suporte às cotações. O contrato setembro/25 (ZCU25) fechou em leve alta de 0,13%, cotado a US$ 3,8000 por bushel.
Boi gordo
Nesta quarta-feira, o mercado físico do boi encerrou estável nas praças pecuárias monitoradas. O destaque foi o Pará, que registrou avanço de 0,44% na comparação diária, com a arroba precificada a R$ 290,68. No mercado futuro, a B3 fechou o pregão em alta. O contrato com vencimento em outubro de 2025 valorizou 1,08% no dia, sendo negociado a R$ 328,10/@.
O mercado físico do boi gordo terminou a quarta-feira com cotações estáveis, resultado da baixa oferta de animais combinada à fraca demanda interna, o que mantém os preços equilibrados. A entrega de carne com osso segue restrita, com mercadorias acumuladas nos centros de distribuição. Já os frigoríficos permanecem operando com escala média de oito dias úteis de abate.
Soja
No mercado interno, a soja alcançou o maior valor registrado no ano, avançando 0,75% frente ao dia anterior, com a saca negociada a R$ 142,84 na praça de Paranaguá/PR. Já o dólar, após as recentes altas, recuou. O contrato futuro setembro/25 (DOLU25) fechou em queda de 0,40%, cotado a R$ 5,486.
Na Bolsa de Chicago, os futuros da soja, que vinham em alta após o relatório de oferta e demanda do USDA, voltaram à lateralização, sem definição clara de tendência. A ausência da China nas compras norte-americanas segue como fator de pressão. O farelo deu sustentação às cotações e o contrato setembro/25 (ZSU25) avançou 0,20%, negociado a US$ 10,1500 por bushel.