Resultados de uma segunda quinzena
Com reposição lenta e acúmulo de mercadorias nos centros de distribuição, as cotações seguem com pouca sustentação, enquanto as escalas de abate permanecem estáveis.
Boi gordo 
Na terceira semana do mês, o mercado apresentou movimentações leves, refletindo equilíbrio entre oferta e demanda nas praças analisadas. O maior destaque foi São Paulo, que registrou avanço diário de 0,60%, com a arroba cotada a R$ 312,63. Já Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Tocantins tiveram leve recuo, com quedas entre 0,03% e 0,21%. No mercado futuro, a B3 encerrou o pregão em alta: o contrato com vencimento em novembro de 2025 subiu 1,30% na comparação diária, sendo negociado a R$ 328,25/@.
O mercado segue sem firmeza para sustentar os preços, pressionado pela demanda retraída no varejo e pelo ritmo lento de reposição. O acúmulo de mercadorias nos centros de distribuição reforça a postura cautelosa dos compradores, enquanto as escalas de abate permanecem estáveis em relação aos últimos dias.
Milho
No mercado interno, o milho encerrou a última terça-feira (19) subindo 0,79%, com a saca na praça de referência de Campinas/SP cotada a R$ 63,83. Na B3, o cenário foi favorecido pelo bom desempenho semanal das exportações brasileiras e também pela valorização do dólar ante ao real. O contrato com vencimento em setembro/25 (CCMU25) encerrou o pregão regular em alta, cotado a R$ 66,25 por saca, com incremento de 0,78% em relação ao dia anterior.
Em Chicago, os preços do milho encerraram o dia em queda sendo pressionados pelas expectativas de safras recordes nos EUA e Brasil e pelo dólar, após o câmbio ter dado indícios de recuperação. Com isso, o contrato com vencimento em setembro/25 (ZCU25) encerrou o dia com recuo de 0,91%, cotado a US$ 3,79 por bushel.
Soja 
No mercado interno, a soja na referência de Paranaguá/PR registrou queda de 0,13% na terça-feira (19), encerrando o dia com a saca negociada a R$ 141,77. O dólar finalizou o dia em ascensão na B3 e o contrato com vencimento para setembro/25 (DOLU25), fechou o pregão cotado a R$ 5,508, com alta de 0,99%.
Na Bolsa de Chicago, os futuros da soja tiveram perdas, com grande influência das boas perspectivas para a safra norte-americana e pelo recuo expressivo do óleo de soja, que acompanhou a forte desvalorização do petróleo. Esse movimento do petróleo foi motivado pela expectativa em torno de um possível acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, intermediado pelos Estados Unidos. O contrato com vencimento em setembro/25 (ZSU25) encerrou o dia com queda de 0,76%, cotado a US$ 10,13 por bushel.