Dólar dá suporte ao mercado interno
O mercado interno iniciou a semana em alta, acompanhando a valorização do dólar. No cenário externo, as condições das lavouras nos Estados Unidos também exerceram influência sobre as cotações.
Milho
No mercado interno, o milho iniciou a semana em alta, revertendo as últimas quedas consecutivas, com a saca na praça de Campinas/SP sendo negociada a R$ 63,33 após um avanço de 0,11%. Na B3, apesar da boa oferta, os contratos seguiram em linha com a valorização do dólar. O vencimento com maior liquidez, setembro/25 (CCMU25), fechou o pregão regular cotado a R$ 65,74 por saca, com alta de 1,53% em relação ao dia anterior.
Na Bolsa de Chicago, o milho também iniciou a semana com valorização na maior parte dos contratos, de acordo com USDA as lavouras em condições boas ou excelentes recuaram 1 p.p., ficando em 71%. O contrato setembro/25 (ZCU25) caiu 0,20%, cotado a US$ 3,83 por bushel.
Boi gordo
O mercado do boi gordo encerrou a segunda-feira com leve alta nas cotações nacionais. Rondônia voltou a se destacar, registrando valorização de 0,76% em relação ao dia anterior, com preço médio de R$ 271,56/@. No mercado futuro, a B3 fechou o pregão em queda: o contrato com vencimento em outubro de 2025 recuou 0,96% na comparação diária, negociado a R$ 320,80/@.
Apesar da retração no volume diário exportado, a segunda semana de agosto apresentou o melhor desempenho já registrado para o período. Ao longo da última semana, houve movimento de valorização, com alta acumulada de 1,30%, levando a tonelada a US$5,63 mil.
Soja
No mercado interno, a referência de Paranaguá/PR encerrou a última segunda-feira (18) avançando 0,69%, com a saca negociada a R$ 141,96. Além disso, o dólar avançou na B3 e o contrato com maior liquidez, set/25 (DOLU25), fechou o pregão cotado a R$ 5,45, com alta de 0,62%.
Na Bolsa de Chicago, os contratos futuros encerraram a última sessão em queda, pressionados pela manutenção das boas condições das lavouras nos Estados Unidos, que permaneceram estáveis em relação à semana anterior. Além disso, as inspeções de exportações norte-americanas ficaram abaixo do registrado na semana passada, sinalizando menor demanda e ajudando a pressionar os preços. O contrato setembro/25 (ZSU25) encerrou em baixa de 0,15%, cotado a US$ 10,20 por bushel.