Grãos recuam à espera do relatório do USDA
Enquanto a estabilidade predomina no Brasil, no mercado externo o avanço das condições climáticas nos EUA e a espera pelo relatório WASDE pesam sobre as cotações.
Milho
No mercado interno, o milho encerrou a última semana praticamente estável, com a saca na praça de Campinas/SP registrando um leve avanço de 0,05% sendo negociada a R$ 63,61. Na B3, a queda do dólar, que encerrou o dia 08/08 cotado a R$ 5,46 e tende a desestimular as exportações brasileiras, pode ter contribuído para pressionar os contratos. Além disso, o avanço da colheita também influenciou o movimento. No Mato Grosso, a colheita já alcançou 98,72% da área plantada. O vencimento com maior liquidez, setembro/25 (CCMU25), fechou o pregão regular cotado a R$ 65,19 por saca, com baixa de 0,97% em relação ao dia anterior.
Na Bolsa de Chicago, os contratos futuros do milho encerraram a semana em baixa, pressionados pela expectativa de uma boa safra nos Estados Unidos e pelo mercado aguardando o relatório de oferta e demanda do USDA, que será publicado na próxima semana. O contrato setembro/25 (ZCU25) caiu 0,46% na variação diária, cotado a US$ 3,82 por bushel.