Fundamentos já conhecidos mantêm preços pressionados na CBOT; setembro abaixo de US$ 9,70
O mercado da soja tem mais um pregão de movimentações limitadas na Bolsa de Chicago. Por volta de 7h20 (horário de Brasília) desta sexta-feira (1), os futuros da oleaginosa trabalhavam em campo misto, com o setembro caindo 0,25 ponto para US$ 9,69, enquanto o novembro operava sem variação, cotado a US$ 9,89 por bushel.
Embora sem novidades, os preços continuam pressionados e trabalhando abaixo dos US$ 10,00 por bushel nos primeiros e principais vencimentos. A pressão maior vem da safra cheia que se desenvolve nos EUA, com condições de clima favoráveis no Meio-Oeste americano, ao passo em que a demanda por sua soja segue incerta.
China e EUA não fecharam um acordo sobre produtos agrícolas e esta falta de avanço é mais um limitador para as cotações na CBOT. O que não quer dizer, no entanto, que os chineses não têm demandado a commodity. Suas compras continuam concentradas no Brasil, passam em partes pela Argentina e assim vão rapidamente garantindo sua cobertura para os próxiomos meses.
Todavia, analistas e consultores acreditam que, em determinado momento, a China terá, por necessidade, que se valer da oferta dos EUA para estar adequadamente abastecida. A dúvida agora é de quando isso irá acontecer e qual impacto terá sobre as cotações da soja negociada na Bolsa de Chicago.
Ainda nesta quinta, caem também os futuros do trigo e dom óleo de soja. Milho e farelo operam do lado positivo da tabela.
(Notícias Agrícolas)