Melhor junho para exportação de carne bovina in natura
Em junho, as exportações de carne bovina in natura atingiram um recorde para um sexto mês do ano. O volume de 241,10 mil toneladas superou o do mês anterior em 10,56%.
Boi gordo
Nesta sexta-feira, a cotação do boi gordo registrou queda em todas as praças monitoradas. O destaque ficou para o Mato Grosso, que recuou 0,54% na comparação diária, sendo precificado em R$ 316,37/@. No mercado futuro, a B3 encerrou o pregão com retração: o contrato com vencimento em outubro de 2025 caiu 0,78% na comparação diária, sendo negociado a R$ 329,55/@.
O primeiro semestre do ano foi finalizado com um volume recorde de exportações de carne bovina in natura para um mês de junho: foram embarcadas 241,10 mil toneladas para 102 diferentes países. Além disso, o desempenho acumulado no primeiro semestre de 2025 também foi recorde, superando o anterior (registrado em 2024) em 13%. No total, foram exportadas 1,29 milhão de toneladas para 129 países nos primeiros seis meses do ano.
Milho
No mercado interno, o milho encerrou a semana em queda, com a saca na praça de Campinas/SP registrando uma queda de 0,16%, sendo negociada a R$ 64,05. Na B3, o vencimento com maior liquidez, julho/25 (CCMN25), fechou o pregão regular cotado a R$ 61,94 por saca, com uma queda de 0,91% em relação ao dia anterior. Dados da Secex divulgados na última semana mostraram uma queda de 56,6% no volume de milho exportado em junho na variação anual.
Em Chicago, na última sexta-feira (04) não houveram negociações devido ao feriado de dia da independência. A última negociação foi no dia 03/06, com o vencimento de julho/25 (ZCN25) encerrando o pregão com alta de 0,52%, cotado a US$ 4,31 por bushel.
Soja
No mercado interno, a referência de Paranaguá/PR encerrou a última sexta-feira (04) com uma desvalorização de 0,24%, com a saca da oleaginosa negociada a R$ 136,17. Para a soja, a queda nas exportações de junho foi de 3,9% em relação ao mesmo período do ano passado, além disso, também houve queda em relação a maio e um recuo na receita gerada pelas vendas externas.
Para a soja, também não houve negociações na Bolsa de Chicago na última sexta-feira (04). Com isso, a última referência permanece sendo a do pregão da última quinta-feira (03), quando o contrato com vencimento em julho/25 (ZSN25) encerrou com alta de 0,55%, cotado a US$ 10,56 por bushel.