Pecuaristas têm a melhor relação de troca com farelo de soja
Em junho, a média nacional da relação de troca do boi gordo com o farelo de soja atingiu o melhor patamar da história.

Boi gordo

Nesta quarta-feira, a média nacional da cotação do boi gordo recuou 0,36%, sendo cotada a R$ 299,62/@. O destaque foi o Paraná, que registrou queda de 1,44% em relação ao dia anterior, com média de R$ 307,00. No mercado futuro, a B3 encerrou o pregão em queda. O contrato com vencimento em out/25 recuou 1,23% na comparação diária, sendo negociado a R$ 328,75/@.

A relação de troca em junho de 2025 entre os dois principais ingredientes nutricionais da suplementação farelada para bovinos, o milho e o farelo de soja, apresentou o melhor cenário para o produtor. Isso ocorreu porque as cotações seguiram movimentos opostos. Enquanto o boi gordo avançou em junho, os insumos recuaram. Na média nacional, o produtor passou a adquirir 5,26 sacas de milho com 1 arroba de boi gordo e, para adquirir 1 tonelada de farelo de soja, foram necessárias 5,44 arrobas.

Milho

O milho encerrou a última quarta-feira (02) em mais um dia de queda no mercado interno, com desvalorização de 0,65% em relação ao dia anterior, fechando a R$ 65,25 por saca na praça de Campinas/SP. Na B3, os contratos futuros recuaram pelo sexto pregão consecutivo. O vencimento julho/25 (CCMN25) caiu 1,17%, negociado a R$ 62,24 por saca.

Em Chicago, o milho registrou forte recuperação, com alta superior a 2% nos principais vencimentos. O movimento foi impulsionado por valorização de outras commodities como soja e trigo, além de uma correção técnica após sucessivas quedas que colocaram os preços nas mínimas desde outubro de 2024. Ainda assim, as boas expectativas para a safra nos EUA e o avanço da colheita da 2ª safra no Brasil seguem como fatores de pressão. O contrato julho/25 (ZCN25) subiu 2,2%, cotado a US$ 4,30 por bushel.

Soja 

No mercado interno, a soja avançou 0,98%, com a saca negociada a R$ 135,91 na praça de Paranaguá/PR, acompanhando os ganhos em Chicago. O dólar recuou, com o contrato para agosto/25 (DOLQ25) caindo 0,85%, cotado a R$ 5,459.

Na Bolsa de Chicago, a soja teve forte alta, impulsionada pela valorização do óleo de soja e pela expectativa de maior demanda por biodiesel nos EUA, após aprovação no Senado de incentivos fiscais exclusivos para biocombustíveis produzidos com matéria-prima doméstica. O contrato julho/25 (ZSN25) encerrou com alta de 2,51%, cotado a US$ 10,5050 por bushel.