O que está bom, pode melhorar
Na segunda-feira (30), o USDA informou que 73% das lavouras de milho nos EUA estão em condições de boas a excelentes, subindo 3 p.p. em relação ao divulgado na semana anterior, intensificando a pressão sobre os futuros de milho na CBOT.
Milho 
No mercado interno, o milho encerrou a última terça-feira (01) em queda acentuada, com a saca na praça de referência de Campinas/SP recuando 2,00%, para R$ 65,68. Na B3, o mercado segue atento ao ritmo da colheita do milho safrinha, que avança de forma mais lenta comparado à safra anterior. O contrato com vencimento em julho/25 (CCMN25) encerrou o pregão regular cotado a R$ 62,98 por saca, com recuo de 0,73% em relação ao dia anterior.
Em Chicago, os preços do milho recuaram. Essa pressão continua sendo baseada nas boas condições das lavouras de milho nos EUA, que foram reafirmadas com o relatório divulgado pelo USDA nesta segunda-feira (30). O contrato de maior liquidez, com vencimento em julho/25 (ZCN25), encerrou o dia com queda de 0,12%, cotado a US$ 4,20 por bushel.
Boi gordo
Apesar do ligeiro aumento na oferta nas últimas semanas, as escalas de abate não sofreram alteração, na média nacional, e iniciam o julho em 8 dias úteis. No primeiro dia do ano safra, a praça paulista foi destaque, registrando uma queda de 0,61% em relação ao dia anterior, sendo cotada, em média, a R$ 311,61. No mercado futuro, a B3 encerrou o pregão em queda. O contrato com vencimento em ago/25 recuou 0,46% na comparação diária, sendo negociado a R$ 323,10/@.
Para as programações da primeira quinzena de julho, existe a possibilidade de que a pressão baixista prevaleça. Entretanto, em uma visão de médio prazo, o cenário é de preços sustentados a de alta no segundo semestre do ano, devido ao movimento sazonal histórico de diminuição da oferta de fêmeas e com o fortalecimento da demanda interna e das exportações.
Soja 
No mercado interno, a referência de Paranaguá/PR registrou leve recuo na terça-feira (01), com retração de 0,33%, encerrando o dia com a saca negociada a R$ 134,59. O dólar reagiu na B3 e o contrato com maior liquidez, agosto/25 (DOLQ25), encerrou o pregão cotado a R$ 5,506, com expansão de 0,68%.
Na Bolsa de Chicago, a soja manteve a trajetória de lateralização, acumulando um avanço sutil. Após os boletins do USDA, que trouxeram poucas mudanças, o mercado volta a focar na safra americana que segue sem grandes ameaças e a China continua ausente nas compras dos EUA, o que mantém pressão sobre os preços. O contrato com vencimento em julho/25 (ZSN25) apresentou leve expansão de 0,02%, encerrando o dia cotado a US$ 10,27 por bushel.