Chicago esfriou
Enquanto Chicago recuou com clima favorável e realização de lucros, o mercado brasileiro de grãos iniciou a semana lateralizado.
Milho
No mercado interno, o milho iniciou a semana em queda, com a saca na praça de Campinas/SP registrando leve recuo de 0,47%, sendo negociada a R$ 68,43. Na B3, o mercado seguiu foi sustentado pelo atraso na colheita. O contrato com vencimento em julho/25 (CCMN25) fechou o pregão regular cotado a R$ 63,78 por saca, com avanço de 0,98% em relação ao dia anterior.
Em Chicago, o mercado foi pressionado pelas boas perspectivas climáticas em regiões produtoras nos Estados Unidos, que devem favorecer o cultivo no país. O contrato com vencimento em julho/25 (ZCN25) encerrou o pregão com baixa de 2,22%, cotado a US$ 4,19 por bushel.
Boi gordo
A sustentação nos preços observada na semana passada se mantém nesta segunda-feira, com a média brasileira registrando leve recuo de 0,03%, cotada a R$ 303,48/@. Apesar disso, os estados apresentaram variações mistas. Em São Paulo, houve valorização de 0,41% em relação ao dia anterior, com a arroba cotada, em média, a R$ 318,68. Já em Goiás, foi registrada queda de 0,35%, com a arroba valendo R$ 299,14. No mercado futuro, a B3 encerrou o pregão com otimismo. O contrato para outubro de 2025 subiu 1,62% frente ao dia anterior, sendo negociado a R$ 342,80/@.
As exportações de carne bovina seguem em ritmo aquecido. O volume diário embarcado na terceira semana foi 21,63% superior ao da semana anterior. Ainda assim, o principal destaque fica com o preço médio pago pela tonelada exportada, que apresenta correção positiva pela 14ª semana consecutiva, alcançando US$ 5,43 mil por tonelada.
Soja
No mercado interno, a referência de Paranaguá/PR encerrou a última segunda-feira (23) com uma leve valorização de 0,31%, com a saca negociada a R$ 135,48. A alta segue acompanhando a boa demanda pela oleaginosa.
Na Bolsa de Chicago, os contratos futuros da soja registraram perdas. Além das inspeções de exportação ficarem abaixo das expectativas do mercado, o movimento também refletiu uma realização de lucros por parte dos investidores, após a sequência de altas observadas nos últimos dias. O contrato com vencimento em julho/25 (ZSN25) encerrou o pregão com baixa de 0,87%, negociado a US$ 10,58 por bushel.