Mercado estável no pré-feriado
Tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, o mercado registrou movimentações limitadas na véspera do feriado.
Milho 
Na última quarta-feira (18), após sessões de queda, o mercado interno registrou um ajuste nos preços físicos do milho, com valorização de 1,05%, fechando a R$ 68,07 por saca na praça de Campinas/SP. Na B3, os futuros do cereal encerraram o dia com poucas variações e baixo volume de negócios, em função da véspera do feriado de Corpus Christi. O contrato com vencimento em julho/25 (CCMN25) teve leve alta de 0,32% frente ao pregão anterior, sendo negociado a R$ 63,07 por saca.
Em Chicago, também na véspera do feriado de Juneteenth (19), o mercado reagiu com mais ânimo, encerrando o dia em alta nos contratos futuros, especialmente nos vencimentos de setembro e dezembro, que subiram mais de 1%, influenciados pelo desempenho dos futuros do trigo, substituto importante do milho norte-americano na produção de ração. O contrato julho/25 (ZCN25) fechou com alta de 0,46%, cotado a US$ 4,33 por bushel.
Boi gordo 
Com as escalas de abates firmes, média nacional em 7 dias, as cotações tem reagido positivamente. O destaque foi Rondônia, que registrou valorização de 1,15% em relação ao dia anterior, com a arroba cotada em média a R$ 276,34. No mercado futuro, a B3 encerrou o pregão com ajustes negativos. O mês de out/25 registrou recuo de 1,21% ante o dia anterior e teve seus contratos cotados em R$ 333,55/@.
O ritmo de vendas segue travado no atacado e no varejo, com pedidos de reposição abaixo do esperado e distribuidores já abastecidos até o meio da semana. A antecipação das negociações, devido ao feriado, reduz ainda mais o tempo para escoar a produção remanescente da semana passada, o que mantém os preços pressionados, mesmo com escalas curtas e exportações aquecidas.
Soja 
No mercado interno, a soja fechou em queda de 0,21%, com a saca negociada a R$ 134,70 na praça de Paranaguá/PR na última quarta-feira. O dólar encerrou praticamente estável, com o contrato para junho/25 (DOLM25) registrando leve desvalorização de 0,01%, cotado na B3 a R$ 5,517.
Na Bolsa de Chicago, os contratos da oleaginosa fecharam no campo positivo pelo quarto pregão consecutivo, embora tenham se mantido próximos da estabilidade devido à aproximação do feriado. A piora na qualidade das lavouras nos EUA tem contribuído para sustentar os preços. O contrato com vencimento em julho/25 (ZSN25) fechou com leve alta de 0,07%, cotado a US$ 10,7475 por bushel.