Programações de abates estabilizadas
A segunda semana de junho encerra com as escalas de abates em 7 dias úteis na média nacional, estabilidade no comparativo mensal.
Boi Gordo
Com as pastagens ainda em boas condições o pecuarista consegue negociar melhor o gado e todas as praças monitoradas apresentaram variações postivas na cotação do animal terminado. O destaque foi Goiás que registrou valorização de 0,75% em relação ao dia anterior, com a arroba cotada em média a R$ 296,44. No mercado futuro, a B3 encerrou o pregão com ajustes positivos. O mês de jun/25 se registrou avanço de 0,51% ante o dia anterior e teve seus contratos cotados em R$ 318,40/@.
Após as ofertas de boi em maio, o junho vem com baixas mudanças nas escalas de abates, mantendo-se estáveis. A média brasileira ficou em 7 dias úteis, sem variação em relação à semana anterior. A programação atual segue abaixo do registrado há um ano, quando encerrou a semana com 11 dias úteis. De todas as praças monitoradas, o destaque ficou para o Paraná e o Mato Grosso, que avançaram suas programações de abate em 3 dias úteis, finalizando a semana em 8 dias programados em ambas as praças.
Milho
No mercado interno, o milho encerrou a última semana próximo da estabilidade, com a saca na praça de Campinas/SP registrando leve recuo de 0,04%, sendo negociada a R$ 67,61. Na B3, os contratos futuros reagiram aos ganhos do mercado internacional, impulsionados pelos reflexos dos conflitos entre Irã e Israel sobre o petróleo e outras commodities. O contrato com vencimento em julho/25 (CCMN25) fechou o pregão regular cotado a R$ 63,29 por saca, com avanço de 0,30% em relação ao dia anterior.
Em Chicago, o mercado acompanhou a valorização do petróleo, do trigo e da soja no cenário internacional. O contrato com vencimento em julho/25 (ZCN25) encerrou o pregão com alta de 1,37%, cotado a US$ 4,44 por bushel.
Soja
No mercado interno, a referência de Paranaguá/PR encerrou a última sexta-feira (13) com desvalorização de 0,15%, com a saca negociada a R$ 134,06. Apesar dos ganhos registrados no mercado internacional.
Na Bolsa de Chicago, a última sessão foi marcada pelos fortes ganhos do óleo de soja, que atingiu o limite de alta permitido pela bolsa. Esse movimento refletiu não só o papel do óleo de soja como principal componente na produção de biocombustíveis, mas também o impacto das novas propostas para os volumes de mistura de biodiesel nos Estados Unidos. Além disso, a posição líquida comprada dos fundos de soja subiu 1,35%. O contrato com vencimento em julho/25 (ZSN25) encerrou o pregão com alta de 2,64%, negociado a US$ 10,69 por bushel.