Mercado de grãos dançando conforme estimativas
Nesta quinta-feira, após a divulgação dos relatórios mensais do USDA e da Conab, mercado futuro se reorganiza de acordo com as perspectivas internas e externas.
Milho 
No mercado interno do milho, nesta quinta-feira (12), a cotação fechou, com recuo de 0,49%, a R$ 67,64 por saca. Na B3, o fator chave do dia foi o relatório divulgado pela Conab, que pressionou os preços, pois as novas estimativas para a safra brasileira foram elevadas. O contrato com vencimento em julho/25 (CCMN25) encerrou o pregão regular a R$ 63,10 por saca, declínio de 0,99% frente ao dia anterior.
Em Chicago o fechamento de mercado foi positivo para as cotações futuras de milho. O relatório divulgado pelo USDA nesta quinta-feira (12) reduziu a estimativa anterior sobre os estoques finais de milho nos EUA. O contrato jul/25 (ZCN25) encerrou o pregão com um incremento de 0,34%, cotado a US$4,38 por bushel.
Boi gordo 
Nesta quinta-feira, o mercado físico segue otimista e finaliza o dia com ajuste positivo em 8 das 9 praças monitoradas. O destaque foi o estado de Rondônia que registrou valorização de 0,56% em relação ao dia anterior, com a arroba cotada em média a R$ 272,77. No mercado futuro, a B3 encerrou o pregão em queda. O mês de out/25 se destacou com recuo de 1,37% ante o dia anterior e teve seus contratos cotados em R$ 338,35@.
A região norte vem se destacando pela significativa redução da participação de fêmeas nos abates, tornando um clima favorável para avanço no preço do boi gordo. Ao sul do país, após a recente alta nos contratos futuros da B3, frigoríficos em GO, MG, SP e MS foram ao mercado negociar boi a termo, utilizando cotações prevista para o último trimestre.
Soja 
No mercado interno, a soja apresentou leve recuo de 0,09%, na quinta-feira (12), com a saca negociada a R$ 134,26 na praça de Paranaguá. O dólar, por sua vez, encerrou o dia quase estável na B3, onde o contrato com maior liquidez, jul/25 (DOLN25), encerrou o pregão cotado a R$ 5,561, indicando um leve incremento de 0,02%.
Para as cotações futuras da soja, o cenário é de pressão em Chicago. O mercado segue aflito em meio à falta de novidades do segundo encontro dos representantes da China e dos EUA, além do relatório do USDA divulgado nesta quinta-feira (12) não ter trazido mudanças significativas para o cenário final da safra da oleaginosa. O contrato de soja grão com vencimento em jul/25 (ZSN25) encerrou o pregão retraindo 0,79%, cotado a US$10,42 por bushel.