O descarte de fêmeas está intenso
Março de 2025 registrou o maior volume de fêmeas abatidas na história, o volume total foi de 1,68 milhão de cabeças.
Boi gordo
O mercado físico finalizou o dia com ajuste positivo em 7 das 9 praças monitoradas. O destaque foi o estado de São Paulo, que registrou valorização de 0,95% em relação ao dia anterior, com a arroba cotada em média a R$ 315,44. No mercado futuro, a B3 encerrou o pregão com ajustes positivos. O mês de out/25 se destacou com avanço de 0,87% ante o dia anterior e teve seus contratos cotados em R$ 343,05@.
Nesta quarta-feira (11/06), o IBGE divulgou os dados completos do abate de bovinos no Brasil do 1º trimestre do ano. O volume de animais foi recorde para os primeiros três meses do ano, o volume total foi de 9,9 milhões de cabeças, um crescimento de 4,62% em relação ao mesmo período de 2024. O número de fêmeas abatidas foi de 4,85 milhões de cabeças, 11,32% superior ao mesmo período de 2024 e o mar/25 registrou o maior número de fêmeas abatidas da história, foram 1,68 milhão de cabeças.
Milho
No mercado interno, o preço do milho encerrou em alta na última quarta-feira (11), com valorização de 0,35%, fechando a R$ 67,97 por saca na praça de Campinas/SP. Na B3, os contratos futuros seguem devolvendo os pequenos ganhos da semana anterior e mantendo o padrão de lateralização, pressionados principalmente pelas boas expectativas para a segunda safra no Brasil. O contrato com vencimento em julho/25 (CCMN25) recuou 0,79% frente ao pregão anterior, encerrando a R$ 63,73 por saca.
Em Chicago, o mercado também encerrou o dia no vermelho para os contratos futuros. O mercado espera atualizações do USDA sobre as expectativas para safra 25/26. Os preços de milho no Brasil seguem mais competitivos no segundo semestre o que ajuda a pressionar as cotações internacionais, o movimento deve se manter com o avanço da colheita. O contrato julho/25 (ZCN25) encerrou o pregão com queda de 0,40%, cotado a US$ 4,37 por bushel.
Soja
No mercado interno, a soja segue em valorização na semana, com alta de 0,22%, sendo a saca negociada a R$ 134,38 na praça de Paranaguá/PR no dia de ontem. A cotação do dólar seguiu em direção oposta, com o contrato para junho/25 (DOLM25) fechando com queda de 0,67%, cotado na B3 a R$ 5,560.
Na Bolsa de Chicago, os contratos da oleaginosa encerraram em baixa. As notícias sobre um acordo preliminar entre EUA e China, limitaram recuos nos preços ao longo do dia. Mas o mercado segue cauteloso ate que as negociações se consolidem. O contrato com vencimento em julho/25 (ZSN25) fechou o pregão com baixa de 0,69%, cotado a US$ 10,5050 por bushel.