Exportações de carne bovina a todo vapor
O volume de carne bovina exportada diariamente nessa primeira semana de junho foi superior a semana passada, e o preço médio segue sustentado pela 12ª semana.
Boi gordo
Nesta segunda-feira, o mercado físico finalizou o dia com ajuste positivo na maioria das praças pecuárias. O destaque foi o estado do Mato Grosso do Sul, que registrou valorização de 0,84% em relação ao dia anterior, com a arroba cotada em média a R$ 312,10. No mercado futuro, a B3 encerrou o pregão com ajustes positivos. O mês de jun/25 se destacou com valorização de 0,87% ante o dia anterior e teve seus contratos cotados em R$ 318,75@.
Junho iniciou com pé direito nas exportações, o volume de carne bovina _in natura_ exportado foi 45,08% superior ao da semana anterior, totalizando 12,85 mil toneladas diariamente. O preço segue sustentado, é a 12ª semana que mantém ajustes positivos, sendo comercializada a US$ 5,37 mil por tonelada, o maior patamar desde a 4ª semana de outubro de 2022.
Milho
No mercado interno, o milho iniciou a semana devolvendo os ganhos das últimas sessões, com a saca na referência de Campinas/SP recuando 1,06%, para R$ 68,79. Na B3, o mercado reagiu à queda do dólar frente ao real, fator que tende a reduzir a competitividade das exportações brasileiras. Além disso, os contratos também refletiram as perdas observadas no mercado internacional. O contrato com vencimento em julho/25 (CCMN25) encerrou o pregão regular cotado a R$ 64,11 por saca, com baixa de 0,76% em relação ao dia anterior.
Em Chicago, o bom andamento do plantio e o clima favorável continua exercendo pressão sobre os contratos. Além disso, o avanço da colheita da safrinha no Brasil, que já alcança 2% da área projetada segundo dados da Conab, contribui para o cenário. O contrato com vencimento em julho/25 (ZCN25) encerrou o pregão com baixa de 2,03%, cotado a US$ 4,33 por bushel.
Soja
No mercado interno, a referência de Paranaguá/PR encerrou a última segunda-feira (06) com valorização de 0,22%, com a saca negociada a R$ 134,06. A alta reflete a boa demanda pela oleaginosa brasileira no mercado externo. Dados da Secex apontaram aumento no preço médio e no volume semanal exportado em comparação com a leitura anterior. Para mais detalhes, confira nosso relatório de exportações semanais de grãos aqui!
Na Bolsa de Chicago, a última sessão foi influenciada pelo clima favorável nas regiões produtoras dos Estados Unidos, que contribui para a reta final do plantio no país. Segundo o USDA, 90% da área projetada já foi semeada. O contrato com vencimento em julho/25 (ZSN25) encerrou o pregão com queda de 0,12%, cotado a US$ 10,56 por bushel.