➡️ Grãos respiram com apoio de Chicago
Na última semana, o milho reage em Campinas e na B3, com apoio externo. Já a soja enfrenta resistência no físico, apesar do impulso vindo do petróleo e do óleo em Chicago.
Milho🌽
No mercado interno, o milho encerrou a última sexta-feira (06) em recuperação, com a saca na referência de Campinas/SP subindo 0,83%, para R$ 69,53. Enquanto isso, na B3, apesar da queda do dólar, os contratos refletiram os ganhos registrados no mercado internacional. Além disso, o mercado pode sentir os efeitos do relatório de oferta e demanda que será divulgado pela Conab na próxima semana. O contrato com vencimento em julho/25 (CCMN25) encerrou o pregão regular cotado a R$ 64,60 por saca, com alta de 0,36% em relação ao dia anterior.
Em Chicago, a última semana terminou com valorização para a oleaginosa. O mercado segue atento ao relatório de oferta e demanda do USDA, previsto para a próxima semana. Por outro lado, a boa oferta brasileira, com o avanço da colheita da safrinha, limitou ganhos mais expressivos. O contrato com vencimento em julho/25 (ZCN25) encerrou o pregão com alta de 0,68%, cotado a US$ 4,42 por bushel.
Boi gordo 🐂
Nesta sexta-feira, o mercado físico permanece estável, na maioria das praças pecuárias. O destaque foi o estado do Pará, que registrou valorização de 0,61% em relação ao dia anterior, com a arroba cotada em média a R$ 286,69. No mercado futuro, a B3 encerrou o pregão com ajustes negativos. O mês de nov/25 se destacou com desvalorização de 0,57% ante o dia anterior e teve seus contratos cotados em R$ 341,80@.
Com a disponibilidade atípica de forragem para o período do ano, o produtor mantém seus animais em regime de pastejo sem sofrer pressão para oferta-los. Com isso, essa semana finalizou, com um recuo de 1 dia útil nas escalas frente a semana anterior, em 7 dias de programação, abaixo de 1 ano atrás que registrou 13 dias úteis.
Soja 📊
No mercado interno, a referência de Paranaguá/PR encerrou a última sexta-feira (06) registrando desvalorização de 0,21%, com a saca sendo negociada a R$ 133,76, após duas sessões de leve recuperação.
Na Bolsa de Chicago, a última sessão foi influenciada principalmente pelo avanço do óleo de soja e do petróleo no mercado internacional. Além disso, o mercado segue atento à sinalização de possíveis avanços na relação comercial entre Estados Unidos e China, após uma ligação entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping. O contrato com vencimento em julho/25 (ZSN25) encerrou o pregão com avanço de 0,52%, cotado a US$ 10,57 por bushel.

(Notícias Agrícolas)