Fôlego para os estoques de carne bovina
O poder de compra de uma parcela da população aumentou, o que movimentou o setor varejista em realizar pedidos de reposição dos estoques.
Boi gordo
O boi gordo registrou leves variações entre as praças, algumas em estabilidade. A exceção foi o Tocantins, que registrou desvalorização de 0,31% em relação ao dia anterior, encerrando esta quarta-feira com a arroba cotada em média a R$ 276,57. A B3, entretanto, fechou o dia no positivo. O contrato em destaque foi jun/25, com valorização de 1,09% e cotado em R$ 310,00/@, reajustando o recuo do dia anterior.
As expectativas de melhora do consumo de carne bovina, com o fechamento do ciclo dos cartões de crédito e pagamento dos servidores públicos, foram atendidas. A demanda ainda não se estabilizou, entretanto, observa-se uma leve retomada dos pedidos de reposição de estoque. O volume de carne previsto para negociação na próxima quinta-feira está em linha com a semana anterior, com possibilidades de ajustes positivos nos preços.
Milho
No dia de ontem, o mercado interno registrou queda mais acentuada nos preços físicos do milho, com desvalorização de 1,98%, fechando a R$ 69,42 por saca na praça de Campinas/SP. Na B3, após dois dias de alta, os contratos futuros devolveram parte dos ganhos, com todos os vencimentos vigentes no vermelho, pressionados pelo início da colheita da safra de inverno no Brasil. O contrato com vencimento em julho/25 (CCMN25) recuou 1,27% frente ao pregão anterior, sendo negociado a R$ 63,65 por saca.
Em Chicago, o mercado também encerrou o dia em baixa para os contratos futuros. Espera-se menor demanda pelo cereal nos EUA, com a entrada da segunda safra brasileira no mercado de exportação. Contudo, um sinal de alerta permanece após o USDA reportar ontem condições iniciais das lavouras abaixo do esperado. O contrato julho/25 (ZCN25) encerrou o pregão com queda de 1,85%, cotado a US$ 4,51 por bushel.
Soja
No mercado interno, a soja segue em valorização na semana, com alta de 0,19% e a saca negociada a R$ 133,98 na praça de Paranaguá/PR no dia de ontem. A alta do dólar ajudou a sustentar as cotações, com o contrato para junho/25 (DOLM25) fechando com valorização de 0,81% cotado na B3 a R$ 5,6920.
Na Bolsa de Chicago, os contratos da oleaginosa, do farelo e do óleo encerraram em queda após dados apontarem que o plantio nos EUA segue adiantado em relação ao ano anterior e à média dos últimos cinco anos. O contrato com vencimento em julho/25 (ZSN25) fechou o pregão com baixa de 1,32% cotado a US$ 10,4850 por bushel.