Milho norte-americano continua competitivo
Os grãos iniciaram a semana sob influência dos dados de inspeções de exportação dos Estados Unidos. Enquanto os números da soja vieram abaixo do esperado pelo mercado, as exportações de milho superaram as da semana anterior.
Milho
No mercado interno, o milho iniciou mais uma semana em queda, com desvalorização de 0,34% na última segunda-feira (19), fechando a R$ 72,68 por saca. Enquanto isso, na B3, o dia foi de estabilidade para o contrato mais líquido, enquanto os vencimentos seguintes registraram desvalorizações, influenciados principalmente pela queda do dólar. O contrato com vencimento em julho/25 (CCMN25) encerrou o pregão regular cotado a R$ 62,07 por saca, alta de 0,10% em relação ao dia anterior.
Na Bolsa de Chicago, o mercado futuro do milho encerrou o dia em alta. De acordo com os dados divulgados pelo USDA, as inspeções de exportação do cereal ficaram dentro das expectativas do mercado, mas superaram em 32% o volume registrado na leitura anterior. O contrato julho/25 (ZCN25) fechou com valorização de 0,90%, cotado a US$ 4,47 por bushel.
Boi gordo
O mercado físico do boi gordo encerrou o dia em queda, com a média nacional recuando 0,21% em relação ao dia anterior e precificada em R$ 293,80/@. Mato Grosso se destaca com a maior desvalorização, de 1,12%, no comparativo diário, e a praça encerrou esta segunda-feira em média a R$ 306,62/@. No mercado futuro, os contratos registraram valorização, o destaque ficou para o contrato com vencimento em out/25 que avançou 1,80%, encerrando o dia cotado a R$ 331,30/@.
As exportações de carne bovina in natura recuaram em volume diário exportado em 0,23%, entretanto, o preço médio pago nos portos registrou avanço de 0,25%, sendo negociada a US$ 5,12 mil por toneladas, o melhor preço desde a 1ª semana de julho de 2023. O mercado interno também enfraqueceu e o mercado atacadista opera com baixa sustentação de preços e recuo de intensidade moderada.
Soja
No mercado interno, a soja iniciou a semana com leve valorização de 0,14%, com a saca negociada a R$ 132,68 na praça de Paranaguá/PR. O cenário foi influenciado pelos pequenos avanços nos contratos futuros em Chicago.
Na Bolsa de Chicago, os contratos registraram altas modestas, impulsionadas pela valorização do óleo de soja e pela queda do dólar. No entanto, os sinais de demanda enfraquecida pela soja norte-americana, após as inspeções semanais ficarem abaixo do esperado pelo mercado, limitaram movimentos de alta mais expressivos. O contrato com vencimento em julho/25 (ZSN25) encerrou o pregão praticamente estável, com leve alta de 0,07%, cotado a US$ 10,50 por bushel.