Patinando no óleo
As cotações futuras do óleo de soja desabaram em Chicago, com isso, as cotações de soja em grão cederam. Colheita chegando e boas expectativas para a safra 25/26 nos EUA pressionam o mercado de milho.
Milho
Por mais um dia, os preços do milho se mantiveram em declínio no mercado interno, com desvalorização de 0,07%, fechou a quinta-feira (15) a R$ 73,07 por saca. As cotações na B3 foram pressionadas pela expectativa de safra cheia, sinalizada pelo aumento de produção reportado pela CONAB. Com a colheita se aproximando, a pressão se mantem presente no mercado no curto prazo. O contrato com vencimento em julho/25 (CCMN25) encerrou o pregão regular a R$ 62,50 por saca, recuo de 0,79% frente ao dia anterior.
Nesta quinta-feira, o movimento foi negativo para as cotações de milho em Chicago, com exceção do contrato de vencimento em julho/25. O contrato mais curto foi sustentado pela valorização nas cotações de trigo e pela boa demanda sinalizada no último relatório do USDA. Os contratos mais longos foram pressionados pela queda da soja e pela boa expectativa frente a safra que está sendo semeada. O contrato com vencimento para julho/25 (ZCN25) encerrou o pregão com elevação de 0,67%, cotado a US$4,49 por bushel.
Boi gordo 
O mercado físico da arroba do boi gordo segue pressionado negativamente na média nacional e na maioria das praças pecuárias monitoradas. A maior desvalorização foi registrada no Paraná, com recuo diário de 0,82%, encerrando o dia em média a R$ 303,00/@. Dessa vez, a B3 acompanhou o mercado físico e fechou o dia também no negativo, com a maior desvalorização observada no mês de jul/25 (-0,73%) o qual teve seus contratos cotados em R$ 313,90/@.
As vendas de carne com e sem osso estão praticamente paralisadas desde terça-feira, com queda no giro e nos preços. Distribuidores enfrentam estoques acumulados e atrasos nas descargas. Aumentaram as devoluções por qualidade e retornos totais. Frigoríficos estão enviando cargas sem destino para liberar espaço. Mesmo com oferta menor, o mercado segue travado – típico do momento de segunda quinzena do mês – e com preços enfraquecidos.
Soja 
O cenário para os preços da soja na última quinta-feira (15) foi de desvalorização de 0,93% no comparativo diário, com a saca negociada a R$131,74. Impactada pela retração nos prêmios de exportação e dos preços em Chicago, o ritmo lento das negociações limitou movimentos mais expressivos no mercado físico.
No panorama internacional, o ritmo foi negativo para as cotações futuras de soja. A desvalorização foi impulsionada pelo desempenho do óleo de soja, que recuou forte, sendo pressionado pelo petróleo e pelas incertezas em relação às políticas de biocombustíveis nos EUA. O contrato de soja grão com vencimento em julho/25 na CBOT(ZSN25) encerrou o pregão com retração de 2,46 %, cotado a US$ 10,51 por bushel.