Dia de ajustes
No Brasil, milho e soja recuam com avanço da colheita e oferta elevada. B3 e CBOT oscilam sob influência do clima e do câmbio.
Milho
No mercado interno, o milho registrou queda de 1,57% na praça de Campinas/SP, com a saca cotada a R$ 73,57. Na B3, as cotações futuras de milho recuaram nesta terça-feira. O recuo nas cotações em Chicago, a queda no dólar e a aproximação da colheita de milho segunda safra foram os principais direcionadores durante o dia. O contrato com vencimento em julho/25 (CCMN25) recuou 1,54% frente ao dia anterior, encerrando o pregão regular a R$ 62,04 por saca.
Na CBOT, o dia também foi negativo para as cotações futuras de milho. O ritmo acelerado de plantio garante o incremento de área projetado, além disso, para os próximos dias são esperadas precipitações favoráveis ao desenvolvimento das lavouras. O contrato julho/25 (ZCN25) encerrou o pregão com queda de 1,23%, cotado a US$4,43 por bushel.
Boi gordo
O mercado físico do boi gordo encerra o dia com a maior parte das praças pecuárias em queda. O destaque foi Goiás com recuo de 0,56%, no comparativo diário, com a arroba cotada em média a R$ 294,82. Na contra mão do mercado físico, a B3 fechou o dia no positivo, com destaque para o contrato de jun/25, que valorizou em 0,56%, na comparação feita dia a dia, sendo negociado a R$ 307,50/@.
Nesta terça-feira (13/05/2025), o IBGE divulgou os primeiros resultados da Pesquisa Trimestral de Abate (PTA) de animais no Brasil em 2025. Com um crescimento de 1,50% em relação ao trimestre anterior, o volume de 9,71 milhões de cabeças abatidas consolidou-se como o maior já registrado para um trimestre. Em destaque, o mês de jan/25 atingiu a marca de 3,29 milhões de cabeças abatidas, superando o recorde anterior de ago/23, que foi de 3,18 milhões.
Soja
No mercado doméstico, a soja devolveu os ganhos da sessão anterior e voltou a recuar, fechando a R$ 132,94 após queda de 0,36% na praça de Paranaguá/PR, em meio a um cenário de maior oferta da oleaginosa.
Terça-feira com fechamento positivo para as cotações futuras de soja na CBOT. Apesar do bom ritmo de plantio e clima favorável para a próxima safra, a queda no dólar, a boa demanda e a valorização nas cotações do óleo de soja deram fôlego ao mercado. O contrato de soja grão com vencimento em julho/25 (ZSN25) encerrou o pregão com alta de 0,12%, cotado a US$10,73 por bushel.