Exportações aquecidas
Maio inicia aquecido com preço da carne bovina in natura exportada atingindo o maior patamar em 22 meses e o volume diário é recorde para uma primeira semana de maio.
Boi gordo
O mercado físico do boi gordo encerrou o dia em queda, com a média nacional recuando 0,39% em relação ao dia anterior e precificada em R$ 298,60/@. Goiás foi a única praça, dentre as monitoradas, que foi contra a tendência das demais e avançou 0,19%, onde a arroba foi negociada em média a R$ 296,48/@. No mercado futuro, os contratos também registraram recuo, o destaque ficou para o contrato com vencimento em set/25 que recuou 0,39%, encerrando o dia cotado a R$ 327,90/@.
As exportações semanais de carne bovina in natura atingiram recorde para volume diário. Foram embarcadas 11,19 mil toneladas, o maior volume para uma primeira semana de maio e o preço médio atingiu o maior patamar desde a 2ª semana de julho de 2023. No varejo, após demanda aquecida devido ao dia das mães, o consumo enfraqueceu no domingo e a expectativa é que as vendas reduzem na segunda quinzena do mês e os preços tendenciam para estabilidade.
Milho
Em Campinas/SP, o milho iniciou a semana em queda de 0,97%, com a saca cotada a R$ 74,34, retornando aos patamares atingindos em janeiro deste ano. Segunda-feira com continuidade no viés baixista para as cotações futuras de milho na B3. Com a aproximação da colheita de milho segunda safra, somada a boa expectativa de produção, a pressão se mantém presente no mercado. O contrato com vencimento em julho/25 (CCMN25) recuou 1,04% frente ao dia anterior, encerrando o pregão regular a R$ 63,50 por saca.
Em Chicago, o dia foi de fechamento misto para as cotações futuras de milho. Os contratos mais curtos recuaram, refletindo a queda nas cotações do trigo no curto prazo. Os mais longos subiram, com os dados do relatório WASDE trazendo números de estoques mais apertados do que o mercado esperava, apesar de uma colheita potencialmente recorde. O contrato julho/25 (ZCN25) encerrou o pregão com queda de 0,39%, cotado a US$4,48 por bushel.
Soja
No mercado interno, a soja abriu a semana com alta de 0,67% na referência de Paranaguá/PR, com a saca cotada a R$ 133,42. O movimento refletiu os avanços expressivos do mercado internacional, impulsionado por novas informações sobre tarifas no comércio global.
Segunda-feira com fechamento positivo para as cotações futuras de soja na CBOT. O passo atrás em relação à guerra tarifária entre China e EUA trouxe otimismo ao mercado frente às relações comerciais. Além disso, o relatório de oferta e demanda do USDA trouxe estoques finais abaixo do esperado pelo mercado, tanto para a safra 24/25 quanto para 25/26, impulsionando as cotações. O contrato de soja grão com vencimento mais curto, maio/25 (ZSK25) encerrou o pregão com alta de 2,11%, cotado a US$10,66 por bushel.