Escalas confortáveis
Com a maior quantidade de animais terminados, as escalas de abate apresentam avanço.
Boi gordo
Após o feriado, as cotações mantiveram-se estáveis na maioria das praças monitoradas, com destaque para São Paulo, que apresentou desvalorização de 0,15%, negociando o boi gordo a R$ 320,87/@. Enquanto isso, na B3, os contratos futuros registraram valorização, com ênfase nos vencimentos de set/25 e out/25, que subiram 1,77% em relação ao dia anterior, encerrando o dia cotados a R$ 332,90/@ e R$ 338,70/@, respectivamente.
Na última semana, as escalas de abate avançaram no país devido à maior oferta de animais terminados, alcançando média na nacional, 9 dias úteis, o maior patamar desde fev/25. O Pará teve o maior avanço semanal, com 12 dias úteis programados, enquanto São Paulo seguiu na contramão, recuando para 8 dias úteis.
Milho
No mercado interno, após o feriado, o milho encerrou a última sexta-feira em queda de 1,32%, cotado a R$ 79,07 em Campinas (SP). Na B3, as cotações futuras de milho fecharam em alta, com exceção do contrato de vencimento setembro/25. Na comparação semanal, as cotações foram pressionadas pela boa expectativa para a segunda safra de milho, o mercado espera uma produção mais próxima dos 100 milhões de toneladas. A alta do dólar frente deu suporte aos preços neste pregão. O contrato com vencimento em maio/25 (CCMK25) avançou 0,43%, encerrando o dia cotado a R$ 76,67 por saca.
Em Chicago, as cotações futuras de milho fecharam em movimento misto. Os contratos mais curtos fecharam em queda e os mais longos em alta. O mercado de clima começa a atuar nas cotações, com os mapas indicando temperaturas mais baixas e precipitações para os próximos dias o ritmo de plantio pode ser afetado, trazendo volatilidade ao mercado. O contrato maio/25 (ZCK25) encerrou o pregão com baixa de 0,65%, cotado a US$4,61 por bushel.
Soja
No mercado doméstico, após algumas quedas consecutivas, a soja retomou os negócios após o feriado com alta de 0,77%, sendo negociada a R$ 133,16 por saca na referência de Paranaguá (PR). Mesmo com a queda do dólar, fator que geralmente desestimula as exportações brasileiras, os preços foram impulsionados pelas valorizações dos contratos futuros no mercado internacional.
Fechamento positivo para as cotações futuras de soja em Chicago nesta sexta-feira. O mercado segue atento à guerra tarifária, sinalizações mais positivas em relação a possibilidade de um acordo trazem um tom positivo ao mercado. O dólar um pouco mais fraco e a alta nas cotações do farelo de soja colaboram com o cenário. O contrato de vencimento mais curto, maio/25 (ZSK25) encerrou o pregão com alta de 0,82% frente ao dia anterior, cotado a US$10,49 por bushel.