Consumo específico
Carcaça bovina termina dez/24 com recuo nos preços, porém traseiro avança quase 4%
Boi gordo
O preço do boi gordo se manteve firme na maior parte das praças pecuárias brasileiras. O destaque se mantém na praça paraense, que registrou variação positiva de 1,57% ante o dia anterior e encerrou o dia a R$ 289,94/@. Logo após o Pará, o estado de Minas Gerais é o que apresentou o maior impulso (0,78%) no dia e o boi gordo ficou cotado a R$ 310,12/@. Na B3, os contratos registraram avanços, com destaque para abr/25 com variação de 0,43% e cotado a R$ 324,65/@.
No atacado paulista, o mês de dez/24 se encerrou com o boi castrado apresentando decréscimo de 0,80% no comparativo mensal e se estabeleceu a R$ 22,51/kg. Apesar da queda na carcaça, o traseiro bovino apresentou um aumento de 3,97% e se estabeleceu em R$ 27,10/kg, fortalecido pelo consumo de cortes do traseiro de final de ano. O frango resfriado foi a única proteína que terminou o ano com variação mensal positiva de 3,95%. Para ter acesso ao relatório completo do atacado, clique aqui: https://tinyurl.com/proteinaatacadosp
Milho
No mercado interno, o milho avança R$73,98/sc, avançando 1,15% em Campinas/SP, diante das preocupações com a janela da safrinha e demanda retornando às compras. Os vencimentos mais curtos de milho registraram perdas durante a última terça-feira na B3, impactados pelo recuo do câmbio no Brasil e pela menor volatilidade das cotações da commodity em Chicago. O contrato março/25 (CCMH25) recuou 0,32%, encerrando o pregão regular de 07/01 cotado a R$ 74,52/sc.
Na Bolsa de Chicago, os futuros de milho continuaram avançando ao longo da terça-feira, impulsionados pelo movimento positivo do trigo e pelo anúncio de novas vendas de 110 mil toneladas de milho dos EUA para a Colômbia na temporada 2024/25. O contrato março/25 (CH25) registrou leve alta de 0,05%, fechando a sessão diurna de 07/01 cotado a US$ 4,58/bu.
Soja
O mercado físico da soja registrou uma desvalorização significativa no último dia 07/01, refletindo o avanço a melhora do clima na Argentina e sul do Brasil sustentando boa expectativas na América do Sul. A referência em Paranaguá/PR encerrou o dia cotada a R$ 134,16, com uma queda de 2,30%.
Tímidas oscilações de baixa marcaram os futuros da soja em grão na última terça-feira em Chicago, refletindo a continuidade da queda do farelo e a melhora nas condições climáticas na Argentina e no sul do Brasil. Por outro lado, a forte alta do óleo de soja limitou o recuo das cotações da oleaginosa. O contrato março/25 (ZSH25) caiu 0,05% e terminou a sessão regular de 07/01 a US$ 9,97/bu.