Volatilidade de baixo impacto nos grãos
A força da moeda norte-americana ameniza acomodação dos preços de soja enquanto mercado do milho tem direcional na demanda doméstica.
Milho 
Em Campinas/SP, o milho encerrou a última semana em estabilidade no patamar de R$ 73,20, marcado pela menor liquidez. A continuidade da alta das cotações da commodity em Chicago, aliada à forte valorização do dólar frente ao real, impulsionou os futuros de milho na última sexta-feira na B3. O contrato janeiro/25 (CCMF25) avançou 2,21%, encerrando o pregão regular de 06/12 a R$ 73,95/sc.
Na CBOT, altas superiores a 1% foram novamente registradas para os futuros de milho durante a última sexta-feira, refletindo o forte ritmo do programa de exportação dos EUA na atual temporada. O total comprometido para exportação em 2024/25 alcançou 34,19 milhões de toneladas, representando um aumento de 32,80% em relação ao mesmo período da temporada anterior. O contrato março/25 (CH25) subiu 1,15%, fechando a US$ 4,40/bu.
Boi Gordo
O mercado físico do boi gordo encerrou a semana como começou, com desvalorização na maioria das praças. No Paraná, o boi gordo apresentou a maior queda do dia, com um declínio de 1,54%, ficando cotada a R$ 319,00/@. Na B3, a valorização ocorreu em todos os contratos, com jan/25 sendo o destaque positivo do dia com uma alta de 1,83%, estabelecendo-se em R$ 302,95/@.
Enquanto os preços caem, as escalas de abate continuam apresentando avanços na maioria do país. A média nacional encerrou a semana em 9 dias úteis, o maior patamar desde ago/24, indicando que os ajustes das indústrias frigoríficas se mostrou efetivo. Entre os destaques, o Pará atingiu 13 dias úteis, o maior nível desde ago/24, enquanto Rondônia avançou para 11 dias úteis. Já São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Tocantins encerraram em 9 dias úteis e Mato Grosso com 8 dias úteis.
Soja
O mercado físico de soja encerra a semana em queda, com a referência em Paranaguá/PR abaixo dos R$ 142,00/sc, com a boa safra em formação na America do Sul.
Variações mistas foram observadas para os futuros de soja em grão na última sexta-feira em Chicago. A alta nos futuros de óleo de soja sustentou as cotações do grão, enquanto a queda do farelo, associada à valorização do dólar, pressionou os preços da oleaginosa para baixo. O contrato janeiro/25 (ZSF25) encerrou estável, cotado a US$ 9,94/bu.