Dentro do esperado
As exportações de carne bovina in natura atingiram as expectativas projetadas para o mês de nov/24
Boi gordo 
No mercado físico do boi gordo as cotações continuam em declínio, com a maior facilidade de compra das indústrias. A arroba do boi gordo em São Paulo foi a que mais desvalorizou, apresentando recuo de 2,30% no comparativo diário e 8,06% no comparativo semanal, ficando cotada a R$ 325,40/@. Após alguns dias em queda, a B3 deu um “respiro” e todos os contratos valorizaram, em destaque o contrato com vencimento em jan/25 com acréscimo de 0,95%, estabelecendo-se em R$ 297,50/@.
Quanto as exportações brasileiras, a última semana de nov/24 aqueceu-se de forma singela no total embarcado. Foram embarcadas 48,14 mil toneladas da proteína bovina, no entanto, como houve 1 dia útil a mais, a média diária recuou 9,66% entre as semanas, situando-se em 9,63 mil toneladas. Diante disso, as exportações da proteína bovina atingiram a estimativa e o acumulado mensal ficou em 228,13 mil toneladas, o que representa um aumento de 21,36% em relação a nov/23.
Milho 
Em Campinas/SP, o milho voltou a subir após três dias consecutivos de queda, avançando 0,86%, e encerrando em R$ 73,09 a saca, com influência de Chicago. Após uma sequência de quedas, os futuros de milho registraram ganhos na última quinta-feira na B3, impulsionados pelo movimento positivo observado em Chicago, mesmo com a queda do dólar frente ao real. O contrato janeiro/25 (CCMF25) valorizou 1,69%, encerrando o pregão regular de 05/12 cotado a R$ 72,35/sc.
Em Chicago, valorizações superiores a 1% marcaram os futuros de milho. O USDA informou que as vendas semanais de milho dos EUA na temporada 2024/25 somaram 1,732 milhão de toneladas até 28/11, superando as expectativas do mercado. O avanço dos futuros de trigo também contribuiu para a alta do milho. O contrato março/25 (CH25) registrou valorização de 1,16%, fechando a sessão diurna de 05/12 cotado a US$ 4,35/bu.
Soja 
Com a perspectiva de uma safra abundante e previsão de chuvas nas principais regiões produtoras, o mercado físico de soja encerrou a última quinta-feira com queda de 0,52%, cotado a R$ 142,76 a saca.
Os futuros de soja em grão encerraram o dia em alta na CBOT, mesmo em meio a um viés de preços mais lateral no curto prazo. A elevação foi impulsionada pela valorização dos futuros de óleo de soja e pelos números positivos de vendas semanais de soja dos EUA, que alcançaram 2,313 milhões de toneladas na temporada 2024/25 até 28/11. O contrato janeiro/25 (ZSF25) subiu 1,02% e terminou a sessão regular de 05/12 cotado a US$ 9,94/bu.