Forçando a baixa
Queda na B3, joga pressão de baixa nos preços físicos do boi gordo
Boi gordo
Na sexta-feira, o mercado físico do boi gordo apresentou recuo na maioria das praças analisadas. O destaque negativo do dia foi Minas Gerais, que registrou uma desvalorização diária de 1,03%, com o boi gordo precificado a R$ 344,34/@. Por outro lado, na B3, a correção aconteceu, impulsionando todos os contratos futuros do boi gordo em relação ao dia anterior. O vencimento para mar/25 registrou a maior alta entre os contratos, com um avanço de 1,75%, sendo cotado a R$ 307,20/@.
Na última semana, o mercado futuro do boi gordo apresentou um cenário correção, com alguns players se “mexendo” significativamente. Apesar do aumento de 4,84% no total de contratos em aberto, impulsionado pela alta de 11,76% nas opções (75,20 mil contratos), os futuros recuaram 7,36%, somando 35,32 mil contratos. As Pessoas Físicas reduziram sua exposição comprada, atingindo o menor nível desde 05/09/24, enquanto Pessoas Jurídicas não financeiras ampliaram seu saldo vendido em 64,41%, alcançando o maior nível desde 07/11/24. Esses movimentos aponta para uma possível pressão baixista das indústrias sobre os preços.
Milho 
Em Campinas/SP, o milho fechou a semana firme na referência de R$ 73,00/sc, em linha com as cotações futuras da commodity. Na bolsa brasileira, os futuros de milho encerraram a última sexta-feira em alta, acompanhando o movimento de valorização das cotações da commodity na CBOT e refletindo os elevados patamares da taxa de câmbio no Brasil. O contrato janeiro/25 (CCMF25) avançou 1,53% no dia, fechando o pregão regular de 29/11 cotado a R$ 71,65/sc.
Valorizações superiores a 1% foram observadas nos futuros de milho na última sexta-feira na Bolsa de Chicago, sustentadas pela forte alta do óleo de soja. Além disso, o USDA reportou que as vendas semanais de milho norte-americano na temporada 2024/25 totalizaram 1,063 milhão de toneladas até 21/11, dentro das expectativas do mercado. O contrato março/25 (ZH25) avançou 1,17%, encerrando a sessão cotado a US$ 4,33/bu.
Soja
O mercado físico da soja registrou um avanço expressivo de 2,25% em Paranaguá/PR, com a saca atingindo R$ 145,64. A valorização do dólar frente ao real, que favorece as exportações brasileiras, impulsionou a alta nos preços.
Os futuros da soja em grão apresentaram variações mistas na CBOT na última sexta-feira, refletindo os movimentos divergentes do farelo (queda) e do óleo de soja (alta). O USDA informou que as vendas semanais de soja dos EUA em 2024/25 somaram 2,491 milhões de toneladas até 21/11, superando as expectativas do mercado. O contrato janeiro/25 (ZSF25) subiu 0,08%, sendo cotado a US$ 9,90/bu, enquanto os vencimentos mais distantes recuaram.