Atacado em ascensão
Vendas de carne bovina na primeira quinzena do mês são boas e mantém firmeza no mercado atacadista
Boi gordo
No mercado físico do boi gordo as valorizações continuam. A demanda por carne bovina continua consistente o que tem dado sustentação para os preços. A média Brasil indicou um acréscimo de 1,77%, situando-se em R$ 269,95/@. O destaque do dia vai para o Tocantins, que apresentou um aumento de 4,07% no comparativo diário, sendo precificado a R$ 260,68/@. Na B3, o movimento foi positivo, o contrato com vencimento para out/24 registrou um acréscimo de 0,97%, ficando precificado a R$ 291,20/@.
No mercado atacadista o desempenhou também foi positivo para as vendas. Entre sexta-feira e domingo as vendas foram consideradas boas, devido ao pagamento dos salários e benefícios dos clientes. As distribuições continuaram consistentes até segunda-feira e apresentaram redução nessa terça-feira. Para as entregas agendadas para essa semana, espera-se que os preços continuem estáveis com sustentação moderada e o volume de carne desossada para este período pode ser maior que o da semana anterior. Diante disso, a carcaça do boi castrado permaneceu estável, sendo precificada a R$ 19,50/kg.
Milho
Com agentes retraídos diante do cenário climático e indefinições para a safrinha 2025, a saca do cereal em Campinas/SP se mantém próxima aos R$66,50/sc. Apesar da queda nas cotações da commodity em Chicago, os futuros de milho avançaram na última terça-feira na B3, acompanhando a valorização do dólar frente ao real e reagindo à firme demanda interna. O contrato novembro/24 (CCMX24) subiu 1,13%, fechando o pregão regular de 08/10 cotado a R$ 67,76/sc.
Os futuros de milho voltaram a recuar nesta terça-feira na Bolsa de Chicago, influenciados pelo avanço da colheita nos EUA e pela queda do complexo soja na CBOT. O contrato dezembro/24 (CZ24) desvalorizou 1,23%, encerrando a sessão diurna de 08/10 cotado a US$ 4,21/bu.
Soja
No mercado físico, a soja desvalorizou em algumas praças do país. Em Paranaguá/PR, o preço encerrou estável na casa dos R$ 140,50/sc, com dólar fortalecido equilibrando as fortes correções na CBOT.
A continuidade da queda nos derivados da oleaginosa e a forte desvalorização do petróleo pressionaram os preços da soja em grão ao longo da última terça-feira em Chicago, com perdas superiores a 1%. Além disso, as cotações foram impactadas pela previsão de chuvas para a região Centro-Oeste do Brasil nos próximos dias. O contrato novembro/24 (ZSX24) retrocedeu 1,72%, encerrando a sessão regular de 08/10 cotado a US$ 10,16/bu.