Exportações de carne bovina batem recorde histórico
Com um crescimento de 29% em relação ao ano anterior, o volume exportado em set/24 atingiu 251,76 mil toneladas, um novo recorde.
Boi gordo
A sexta-feira (04/10/2024) foi positiva para o boi gordo no mercado físico, com destaque para Minas Gerais, que registrou alta diária de 1,62%, atingindo R$ 272,94/@. No Paraná, o preço da arroba do boi gordo permaneceu estável, enquanto Tocantins e Pará recuaram 0,18% e 0,04%, respectivamente, encerrando o dia a R$ 250,30/@ e R$ 248,77/@. Na B3, os contratos futuros fecharam a sexta-feira com mais um dia de queda no comparativo diário. O vencimento para jan/25 caiu 2%, cotado a R$ 286,40/@, e o vencimento mais próximo, out/24, recuou 0,54%, situando-se em R$ 285,25/@.
Na última semana de set/24, as exportações de carne bovina in natura tiveram forte recuperação, com o terceiro maior embarque do mês, totalizando 66,27 mil toneladas, um aumento de 43,13% em relação à semana anterior. O volume mensal acumulado foi recorde, atingindo 251,76 mil toneladas, um crescimento de 29,06% comparado a set/23. O preço médio avançou pela segunda semana consecutiva, subindo 0,67%, para US$ 4,51 mil/t. A receita total do mês foi de US$ 1,13 bilhão, com uma média diária de US$ 54,11 milhões, 22,29% superior ao mesmo período do ano passado.
Milho
Os preços do milho em Campinas/SP enceraram a semana consolidando o movimento de alta, avançando 0,76%, para R$ 66,21/sc, ainda sendo influenciados pelo forte interesse dos compradores.
Reagindo à queda tanto do dólar em relação ao real quanto das cotações da commodity em Chicago, os futuros de milho acumularam perdas na última sexta-feira na B3, especialmente nos vencimentos mais curtos. O contrato para novembro/24 (CCMX24) retrocedeu 2,16%, encerrando o pregão regular de 04/10 cotado a R$ 68,01/sc.