Acabou o fôlego?
Preços da oleaginosa no Brasil tem leve acomodação com queda da moeda norte-americana. Na CBOT, mercado monitora entrada da safra dos EUA, restrição logística e influência dos derivados.
Milho 
A saca do milho no mercado físico do cereal mantém a trajetória com a demanda doméstica direcionando os preços. Na praça paulista a referência de negócios avança para R$61,89/sc com valorização diária de 0,522%.
Na B3, os futuros de milho registraram perdas nesta quinta-feira, reagindo ao movimento negativo das cotações da commodity em Chicago e do dólar em relação ao real. O contrato para setembro/24 (CCMU24) encerrou o pregão regular de 5ª feira cotado a R$ 62,56/sc, apresentando uma queda diária de 0,93%.
Na CBOT, os futuros de milho também recuaram na última quinta-feira, após uma sequência de altas diárias. O movimento foi influenciado pela queda do trigo em Chicago e pelo início da colheita da grande safra de milho nos EUA. O contrato dezembro/24 (CZ24) apresentou uma oscilação negativa de 0,48%, fechando a sessão diurna de 05/09 cotado a US$ 4,11/bu.
Boi gordo
Nesta quinta-feira (05/09), o mercado físico do boi gordo demonstrou um pouco mais de calmaria nos preços. O cenário ainda é de valorização, sustentado nesse momento em uma oferta de animais mais restrita, o que ocasiona escalas mais curtas. O destaque do dia vai para o estado de Rondônia, que apontou uma valorização semanal de 3,61% e, no comparativo diário de 0,46%, com o boi gordo situando-se em R$ 203,55/@. Já na B3, o cenário foi de pessimismo, com todos os contratos desvalorizando, em evidência o contrato com vencimento em out/24, com decréscimo de 0,51%, ficando cotado a R$ 256,00/@.
O mês de ago/24 encerrou com um acumulado de 217,46 mil toneladas de carne bovina in natura exportadas, durante a última semana do mês foram 53,42 mil toneladas embarcadas, sendo 1,66% inferior ao volume da semana anterior. Diante disso, a média diária ficou em 10,68 mil toneladas. O preço médio apresentou um declínio de 0,45% no comparativo semanal, situando-se em US$ 4,43 mil/t.
Soja 
Encerrando uma sequência de 7 dias de altas consecutivas, o mercado físico da soja seguiu a queda do dólar e registrou queda 0,68% no comparativo diário, com a saca em Paranaguá/PR valendo R$ 140,66.
Após passar boa parte do pregão de quinta-feira em território negativo, refletindo a queda do farelo, os futuros da soja reverteram a tendência e terminaram o dia com ganhos moderados. O movimento foi influenciado pela forte alta do óleo de soja, pelos dados de novas vendas da oleaginosa norte-americana reportados pelo USDA e pelo enfraquecimento do dólar frente ao real. O contrato para novembro/24 (ZSX24) variou +0,20%, encerrando a sessão regular de 05/09 cotado a US$ 10,24/bu.