Diminuindo o ritmo
Após semanas consecutivas registrando bons volumes, novos resultados mostram uma desaceleração nas exportações.
Boi Gordo 
Começando com “pé direito”, assim se resume o mercado físico nesta segunda-feira (19/08), com valorizações na cotação do boi gordo em grande parte do país. Os frigorígicos continuam a “batalhar” para manter as escalas de abate alongadas, aceitando pagar um pouco mais pelo animal terminado, a média nacional estabeleceu-se em 9 dias úteis. Goiás apresentou valorização de 0,61% na comparação diária, encerrando o dia a R$ 224,95/@. Na B3, a movimentação foi semelhante ao do físico e todos os contratos apresentaram ajustes positivos, destaque especial para o vencimento em out/24 que teve incremento de 1,14%, ficando cotado a R$ 243,55/@.
Enquanto o mercado interno se mantém firme, as exportações de carne bovina in natura colocaram o “pé no freio” na segunda semana de ago/24 e os embarques tiveram recuo de 46,27% no comparativo semanal, totalizando 38,35 mil toneladas embarcadas. Com base nestes resultados, a média diária ficou em 7,67 mil toneladas. Diante desses resultados nossa estimativa foi reajustada para baixo e agora a expectativa é de que sejam embarcadas 199 mil toneladas de carne bovina in natura, o que ainda seria 7,36% superior ao resultado de ago/23.
Milho 
O mercado físico do cereal abre a semana sustentando referencias próximas a R$60,00/sc na praça paulista diante do baixo apetite entre os agentes. Reagindo ao movimento de alta das cotações externas da commodity, apesar do recuo do dólar frente ao real, os futuros de milho finalizaram a segunda-feira no campo positivo na B3. O contrato para setembro/24 (CCMU24) oscilou +0,97% e fechou o pregão regular de 19/08 cotado a R$ 60,14/sc.
Acompanhando a valorização do complexo soja na CBOT, com correções técnicas de alta, os futuros de milho registraram ganhos nesta segunda-feira na Bolsa de Chicago. O contrato de milho para setembro/24 (CU24) encerrou a sessão diurna de 19/08 cotado a US$ 3,78/bu, uma alta diária de 2,02%.
Soja 
A forte queda do dólar, se aproximando dos R$5,40, anulou o movimento de alta na CBOT e trouxe leve acomodação para a soja no mercado brasileiro no início da semana. A referência de negócios em Paranaguá/SP recuou abaixo dos R$127,50/sc.
Os futuros do grão de soja iniciaram a semana em território positivo na Bolsa de Chicago. Além de o USDA reportar boas vendas da oleaginosa norte-americana para a temporada 2024/25 nesta segunda-feira, o movimento de alta dos derivados, juntamente com a queda do dólar em relação a outras moedas, deu suporte às cotações do grão. O contrato futuro de soja para novembro/24 (ZSX24) avançou 1,99% e terminou a sessão regular de 19/08 cotado a US$ 9,76/bu.