Vai começar ago/24
Mercado doméstico deve aquecer com a chegada do novo mês e manter preços firmes.
Boi gordo
Os frigoríficos estão aumentando a pressão para reduzir os preços do boi gordo, no entanto, as tentativas não conseguem ter efetividade. Apesar do pequeno aumento na oferta, o desempenho melhor que o esperado para as vendas no atacado no fim do mês de jul/24 faz com que as expectativas sejam de firmeza para o boi gordo. A partir disso, as escalas de abate demonstraram estabilidade, permanecendo em 9 dias úteis. Goiás fechou o dia com alta de 0,38%, com o boi gordo precificado a R$ 219,58/@. Na B3, o destaque foi para o contrato com vencimento em out/24, que registrou valorização de 0,56% ficando cotado a R$ 241,50/@.
O mercado atacadista apesar de ainda estar “fraco”, registrou um desempenho melhor que o esperado para o fim do mês. A mudança deve ser iniciar com o começo do mês de ago/24, que deve aquecer o setor atacadista, impulsionado pelo o recebimento dos salários e benefícios dos clientes. Por fim, a carcaça casada do boi castrado demonstrou estabilidade no dia, ficando cotada a R$ 15,30/kg.
Milho
O ambiente do mercado brasileiro do cereal opera com pouca intensidade dos players, com a referência paulista estável nos R$58,50/sc. Quedas superiores a 1% foram observadas para os futuros de milho nesta terça-feira na B3, refletindo a desvalorização das cotações da commodity em Chicago e o movimento mais estável da taxa de câmbio. O contrato para setembro/24 (CCMU24) oscilou -1,70% e terminou o pregão regular de 30/07 cotado a R$ 60,03/sc.
Após o USDA divulgar uma pequena elevação nas condições boas e excelentes das lavouras de milho nos EUA em relação à semana anterior, e seguindo o movimento de baixa do trigo em Chicago, os futuros de milho voltaram a recuar ao longo da última terça-feira na CBOT. O contrato futuro para setembro/24 (CU24) retrocedeu 1,89% e fechou a sessão diurna de 30/07 cotado a US$ 3,89/bu.
Soja
O mercado físico da oleaginosa volta a sentir o peso baixista na CBOT, com a indicação de preços em Paranaguá/PR recuando para próximo de R$135,50/sc.
Os futuros do grão de soja registraram novas perdas na última terça-feira na CBOT, reagindo à queda do farelo de soja, à demanda enfraquecida pela oleaginosa norte-americana e à possibilidade de redução dos impostos sobre as exportações agrícolas na Argentina. O contrato futuro de soja para novembro/24 (ZSX24) desvalorizou 1,76% e encerrou a sessão regular de 30/07 cotado a US$ 10,21/bu.