Novo recorde?
Com bons resultados das exportações na primeira semana, jul/24 aponta para um mês de resultados históricos
Boi gordo 
A segunda-feira foi de manutenção da firmeza no mercado do boi gordo. O estado de Goiás foi o que apresentou a maior valorização diária, com um acréscimo de 0,96% e cotação do boi gordo a R$ 210,55/@. Na B3, todos os contratos passaram por ajustes positivos, o vencimento para set/24 teve o maior destaque, apresentando um incremento de 0,61% e sendo precificado a R$ 239,80/@.
As exportações de proteínas animais, juntamente com o couro, apresentaram um desempenho positivo na primeira semana do mês. No que diz respeito à carne bovina in natura foram embarcadas 54,20 mil toneladas e a estimativa é que até o final do mês sejam embarcadas 214 mil toneladas, o que representaria um aumento de 33,08% em relação a jul/23. Quanto à carne suína in natura foram embarcadas 31,81 mil toneladas na primeira semana, com uma previsão de 115 mil toneladas para o mês, o que poderia representar um acréscimo de 22,11% em relação a jul/23. No entanto, o destaque vai para a carne de aves, que atingiu 121,68 mil toneladas de volume exportado. Com base nesse resultado, estima-se que 460 mil toneladas sejam exportadas neste mês, um volume nunca antes alcançado no mês de julho.
Milho 
O mercado físico do cereal inicia a semana em estabilidade resistindo à pressão de oferta, mantendo a referência de Campinas/SP acima de R$56,00/sc Após registrarem perdas durante boa parte do pregão de segunda-feira, os futuros de milho retornaram e apresentaram oscilações mistas na B3, influenciados pela queda dos preços da commodity em Chicago, pelo avanço da colheita da segunda safra no Brasil e pelo movimento mais estável do dólar. O contrato setembro/24 (CCMU24) variou +0,07% e fechou o pregão regular de 08/07 cotado a R$ 57,89/sc.
Desvalorizações superiores a 4% chegaram a ser contabilizadas para os futuros de milho no início desta semana em Chicago, refletindo as indicações de temperatura e precipitação favoráveis ao desenvolvimento das lavouras norte-americanas de milho, além de serem influenciados pela forte queda do trigo na CBOT. O futuro de milho para setembro/24 (CU24) retrocedeu 4,20% e encerrou a sessão diurna de 08/07 cotado a US$ 3,93/bu.
Soja 
A derrocada das cotações da oleaginosa na CBOT impactou a precificação no interior do país com quedas de até 3 R$/sc em algumas praças. Em Paranaguá/PR, a saca da oleaginosa registrou retração, com a referência próxima a R$140,00/sc.
Os futuros do grão de soja registraram perdas ao longo da última segunda-feira em Chicago, diante das previsões climáticas de curto prazo favoráveis ao desenvolvimento das lavouras nos EUA e acompanhando o movimento negativo dos derivados da oleaginosa. O contrato agosto/24 (ZSQ24) desvalorizou 1,48% e finalizou a sessão regular de 08/07 cotado a US$ 11,49/bu.