Preços da carne bovina reagem no varejo paulista
Competitiva frente a outras proteínas animais, preços da carne bovina no varejo paulista têm a primeira reação desde fev/24.
Boi Gordo
Mesmo com a quantidade de animais ofertados ainda sendo significativa, a derrocada nos preços do boi gordo vai perdendo força. As escalas têm se mantido alongadas, mas estáveis nos últimos dias e com algumas praças demonstrando recuo, como em Goiás que diminuiu 2 dias no comparativo diário e o animal ficou cotado a R$ 200,20/@. A tendência dos preços segue de queda para curto prazo, mas os sinais sugerem ser de forma mais contida. Na B3, os contratos futuros passaram por ajustes negativos no pregão desta terça-feira. O contrato com vencimento para jun/24 encerrou o dia precificado a R$ 223,15/@, recuando 0,40%. Já o contrato de out/24 teve um recuo menor, 0,12% fechando o dia em R$ 242,60/@.
No mercado interno, os preços da carne bovina reagiram no varejo em mai/24 e avançaram 0,70% segundo dados divulgados pelo Instituto de Economia Agrícola – IEA. Em média a carne bovina foi comercializada por R$ 40,69/kg, trata-se da primeira recuperação dos preços desde fev/24, a carne suína avançou 1,00% e o frango limpo recuou 1,70% no mesmo período. Por estar em níveis competitivos frente as demais proteínas animais, a carne bovina ganhou força para se valorizar.
Quarta-feira de emoções?
Futuros de soja e milho recuam na Bolsa de Chicago às vésperas da divulgação do relatório de oferta e demanda agrícola do USDA nesta quarta-feira (12), bem como da divulgação dos dados de inflação e da decisão de política monetária nos EUA.
Milho
A oferta da sinais mais pesados levando retração à referência de negócios em Campinas/SP para R$58,00/sc. Pequenas oscilações no campo positivo foram observadas para os futuros de milho na última terça-feira na B3. Apesar da queda do cereal na CBOT, os atuais patamares do dólar frente ao real deram sustentação às cotações da commodity na bolsa brasileira. O contrato jul/24 (CCMN24) variou +0,57% e fechou o pregão regular de 11/06 cotado a R$ 58,65/sc.
Em Chicago, os futuros de milho encerraram a terça-feira em território negativo, refletindo o posicionamento dos agentes para o relatório WASDE de 12/06 e as boas condições das lavouras norte-americanas de milho reportadas pelo USDA. O contrato jul/24 (CN24) oscilou -0,50% e terminou a sessão diurna de 11/06 cotado a US$ 4,50/bu.
Soja
A referência de Paranaguá/PR registou estabilidade no patamar de R$140,50/sc com o recuo de CBOT compensada pela força dos prêmios de exportação.
Os futuros do grão de soja voltaram a recuar ao longo da última terça-feira em Chicago, às vésperas da divulgação do relatório de oferta e demanda agrícola mundial do USDA nesta quarta-feira. Os participantes ajustaram suas posições para o relatório, ponderando também a queda das cotações do farelo na CBOT. O contrato de soja para jul/24 (ZSN24) desvalorizou 0,86% e finalizou a sessão regular de 11/06 a US$ 11,78/bu.