A semana começa negativa para os preços da soja na Bolsa de Chicago. Por volta de 7h25 (horário de Brasília) desta segunda-feira (3), as cotações perdiam entre 7,50 e 9,75 pontos e o mercado perdia, assim, os US$ 12,00 por bushel. O contrato julho tinha US$ 11,95 e o novembro, referência para a safra americana, US$ 11,77. O mercado mantém-se bastante focado nas condições climáticas do Meio-Oeste americano.
“O clima permanece favorável em todo o Corn Belt, sem nenhuma ameaça às safras, pelo menos até o momento, com chuvas normais e boa reserva hídrica do solo. Os mapas divulgados na tarde deste domingo (2), de acordo com o modelo europeu, mostram poucas chuvas para o Meio-Oeste para os próximos 10 dias, o que pode ser considerado bom para as safras de um modo geral e avanço do plantio”, explica Ginaldo Sousa, diretor geral do Grupo Labhoro.
Sousa chama atenção também para a atualização das temperaturas das águas do Pacífico Equatorial, o que pode trazer sinais mais claros sobre a possibilidade de um novo La Niña. As atualizações ocorrem nesta segunda-feira.
Ainda nesta segunda, os traders esperam pelos novos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que saem às 17h (Brasília), após o fechamento da sessão de hoje, que trazem a atualização do avanço do plantio 2024/25 e, possivelmente, as condições das lavouras de milho, informações que também podem mexer com o mercado.
Atenção ainda aos números dos embarques semanais norte-americanos, que também chegam hoje, bem como o comportamento da demanda e à competitividade da soja do Brasil, a qual ainda é maior em relação à oleaginosa dos EUA.
(Notícias Agrícolas)