Pressão do clima
Chegada da seca, temperaturas em declínio e boa oferta de animais: ingredientes para desvalorização das cotações.
Boi Gordo
A falta de chuvas por vários dias consecutivos em algumas regiões do país tem deixado pecuaristas sem poder de barganha nas negociações. E quando as negociações ocorrem são com preços de “balcão”, preenchendo as escalas que atingiram 13 dias na média nacional. E isso tem causado queda nas cotações, e na última sexta-feira não foi diferente, o boi gordo recuou 0,2% em São Paulo, ficando cotado a R$ 221,80/@. Na B3, o contrato com vencimento para jun/24 recuou 0,18%, ficando cotado a R$ 227,50/@.
Do mercado atacadista as noticiais ao final da semana acabaram sendo melhores que o previsto. Houve um aumento nos pedidos de reposição dos estoques visando o feriado de Corpus Christi e o abastecimento da primeira semana de jun/24. Assim, o mercado atacadista que vinha trabalhando com estoques abarrotados nas últimas duas semanas observou um melhor escoamento dos produtos. Com isso, a carcaça do boi castrado que chegou a flertar com os R$ 14,50/kg acabou fechando a semana a R$ 14,80/kg.
Milho
O mercado doméstico encerra a semana com preços firmes no interior do país, com a referência de negócios em Campinas/SP no patamar de R$60,00/sc. Tímidos movimentos de alta foram contabilizados para os vencimentos mais curtos do cereal durante a última sexta-feira na B3, refletindo a valorização das cotações da commodity em Chicago e a alta da moeda norte-americana frente ao real. O contrato jul/24 (CCMN24) oscilou +0,34% e fechou o pregão regular de 24/05 cotado em R$ 59,40/sc.
Pequenas oscilações no campo positivo foram observadas para os futuros de milho ao longo da última sexta-feira em Chicago, diante das previsões de baixas temperaturas e possibilidade de neve em regiões produtoras dos EUA. O contrato jul/24 (CN24) encerrou a sessão de 24/05 cotado em US$ 4,65/bu, alta diária de 0,16%.