Bateu na trave
As exportações de carne bovina in natura frustram expectativas e não batem recorde histórico.
Boi Gordo 
O mercado físico do boi gordo continua a sentir a pressão baixista com mais força, com as chuvas indo embora e o pecuarista começa a ter uma maior dificuldade de manter o gado no pasto, ocasionando uma sobreoferta. Em São Paulo, o recuo na cotação foi sentida com mais força, caindo 1,2% na comparação diária, com a arroba cotada a R$ 226,60. Na B3, o movimento é semelhante ao do físico, todos os contratos demonstraram recuos e o vencimento para mai/24 ficou precificado a R$227,10/@, queda de 0,48%, na comparação feita dia-a-dia.
A última semana de abr/24 encerrou com 52,11 mil toneladas de carne bovina exportadas, resultando em uma média diária de 7,44 mil t/dia. Com esses números, o mês de abr/24 se encerrou com 208,05 mil toneladas de carne bovina in natura enviadas para fora do país. Vale a ressalva de que os números dos últimos dois dias úteis de abr/24 foram bem mais fracos que os do restante do mês e isso acabou frustrando a expectativa de rompimento do recorde histórico de exportação de carne bovina, com o total exportado em abr/24 se posicionando como “apenas” o segundo maior da história, ficando atrás de dez/23.
Milho 
O posicionamento retraído dos agentes na comercialização do milho sustenta a referência de negócios em R$58,00/sc na praça paulista. Na B3, os futuros de milho acumularam perdas ao longo da última quarta-feira, reagindo principalmente à desvalorização das cotações da commodity em Chicago. O contrato jul/24 (CCMN24) variou -1,16% e encerrou o pregão regular de 08/05 cotado em R$ 58,71/sc.
Pegando carona no movimento de baixa do trigo e de todo complexo soja durante a última quarta-feira na CBOT, e com os agentes atentos à divulgação do próximo relatório de oferta e demanda agrícola do USDA nesta sexta-feira (10), os futuros de milho terminaram o dia no campo negativo. O futuro de milho para jul/24 (CN24) retrocedeu 1,82% e fechou a sessão diurna de 08/05 cotado em US$ 4,59/bu.
Soja 
A valorização do dólar ajudou a dar firmeza aos preços domésticos da saca de soja, dando sustentação à referência de R$135,00/sc em Paranaguá/PR.
Influenciados pelo movimento de queda dos derivados da oleaginosa na CBOT, além do fortalecimento do dólar frente a outras moedas, os futuros do grão de soja registraram perdas superiores a 1% nesta quarta-feira na Bolsa de Chicago. O contrato jul/24 (ZSN24) desvalorizou 1,50% e finalizou a sessão regular de 08/05 cotado em US$ 12,28/bu.