Firme e testando mais
Preços permanecem firmes e escalas recuam em algumas regiões do país
Boi Gordo
Mais uma semana que se encerrou com preços do boi gordo firmes e subindo em grande parte do país. São Paulo foi o estado que os preços mais avançaram no comparativo diário, com alta de 0,63% e o animal cotado a R$ 233,46/@, o maior patamar desde fev/24. Os frigoríficos do estado para manter suas programações inalteradas, se dispuseram a pagar mais pelo boi gordo. Já na B3, o último pregão da semana foi marcado por recuo nos contratos futuros. Aqueles com vencimentos mais curtos como abril, maio e junho sofreram menos com as quedas, sendo elas 0,04%, 0,02% e 0,04% respectivamente. Para jun/24 o boi gordo ficou cotado a R$236,60. Os contratos que vencem no segundo semestre do ano tiveram as maiores perdas, puxados principalmente pelo vencimento de jul/24 que recuou 0,42% precificado hoje em R$ 238,85/@.
Apesar das queda no pregão de hoje, as altas da B3 ao longo da semana estão atraindo mais operadores para os futuros de boi gordo. Essa semana foi marcada pelo “retorno” no direcional dos Investidores Institucionais no mercado, que agora detém o maior saldo comprado em futuros de boi gordo desde dez/24.
Milho
Refletindo a oferta no mercado doméstico, a saca do cereal em Campinas mantém movimento de acomodação com referência de negócio em Campinas/SP próxima dos R$59,00/sc. Na B3, a sexta-feira foi marcada por uma menor liquidez e oscilação de preços por parte dos futuros de milho. Apesar da valorização das cotações internacionais da commodity, o recuo da taxa de câmbio limitou o movimento de alta do cereal na bolsa brasileira. O contrato mai/24 (CCMK24) variou +0,14% e terminou o pregão regular de 19/04 cotado em R$ 57,91/sc.
Após a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) anunciar que irá permitir a venda da gasolina com mistura de 15% de etanol (E15) ao longo do verão neste ano no hemisfério Norte, os futuros de milho avançaram em Chicago diante da expectativa de aumento na demanda pelo cereal. O contrato mai/24 (CK24) valorizou 1,58% e fechou a sessão de 19/04 cotado em US$ 4,34/bu.
Soja
A forte queda do dólar compensada pela elevação na CBOT trouxe estabilidade para os preços da oleaginosa no mercado brasileiro com a referência de negócios em Paranaguá/PR nos R$127,50/sc.
Os futuros do grão de soja registraram valorizações superiores a 1% durante o último pregão da semana em Chicago, impulsionados pelo movimento de alta dos derivados da oleaginosa e do petróleo WTI, além do recuo do dólar ante o real. O contrato mai/24 (ZSK24) avançou 1,43% e encerrou a sexta-feira cotado em US$ 11,51/bu