Boi encalhado
Com demanda enfraquecida e oferta abundante, cotações do boi gordo enfrentam dificuldades
Boi Gordo 
E a semana chega ao fim com poucas negociações e sem grandes movimentações, a indústria ainda está com o “pé no freio” nas compras o que da força a pressão baixista sobre o boi. Em Minas Gerais, a arroba teve desvalorização de 2,3% no comparativo semanal, ficando cotada a R$ 227,70/@. As programações dos frigoríficos avançaram em boa parte do país e a média nacional das escalas de abate demonstrou avanço de 1 dia útil ante sexta-feira passada e se estabeleceu em 9 dias úteis. Na B3, os contratos também não demonstraram muitas movimentações positivas, apenas o vencimento para mar/24 teve valorização de 0,15% no comparativo diário, cotado a R$ 232,80/@.
As exportações de carne bovina in natura também não abriram fev/24 em boa toada, as comemorações de carnaval no Brasil em conjunto com as festividades do ano novo chinês podem ser alguns dos fatores que contribuíram para a pior primeira semana de um mês desde abr/23. A média diária dos embarques de carne bovina ficou em 7,17 mil toneladas. A expectativa é de que atinjamos 147 mil toneladas exportadas em fev/24.
Milho 
Ainda com baixa liquidez e agentes retraídos no mercado interno do milho, o preço da saca do cereal se mantém no patamar de R$ 62,50 em Campinas/SP. Um contexto de estabilidade foi observado para os futuros de milho durante a última sexta-feira na bolsa brasileira, refletindo a movimentação dos futuros do cereal na CBOT e da taxa de câmbio, juntamente com o cenário de oferta da commodity no mercado doméstico brasileiro. O contrato mar/24 (CCMH24) variou +0,06% e fechou o pregão regular de 6ª feira (16) cotado em R$ 64,55/sc.
Oscilações mistas foram contabilizadas para os futuros de milho ao longo da última sexta-feira em Chicago, ponderando o cenário baixista de fundamentos para o cereal. Enquanto o contrato mar/24 (CH24) recuou 0,30% ao nível de US$ 4,17/bu, o contrato set/24 (CU24) oscilou +0,34% e acabou precificado em US$ 4,47/bu.
Soja 
Com altas técnicas na CBOT, a oleaginosa no doméstico encerra o dia próxima dos R$ 118,50/sc em Paranaguá/PR.
Após a sequência de quedas diárias, os futuros do grão de soja apresentaram pequenas correções técnicas de alta durante a última sexta-feira na CBOT, reagindo à valorização dos futuros do farelo de soja e do petróleo WTI, e com os participantes atentos ao clima na Argentina e ao avanço da colheita de soja no Brasil. O contrato mar/24 (ZSH24) valorizou 0,86% e terminou a sessão diurna de 16/02 cotado em US$ 11,72/bu.