A apuração do rebanho brasileiro pela PPM (Pesquisa Pecuária Municipal), do IBGE, trouxe conciliação com os dados registrados para o abate bovino em 2015.
A queda de 9,5% relativa ao número de cabeças abatidas no ano passado e o aumento do peso médio da carcaça, decorrente da composição do rebanho abatido (menor participação de fêmeas), trouxeram como efeito uma alta de 1,3% para o rebanho bovino em 2015, que atingiu 215 milhões de cabeças.
A pesquisa constatou que, nos últimos anos, o Sul e o Sudeste têm registrado estagnação da bovinocultura de corte, enquanto a produção de bovinos tem se deslocado para o Norte.
O Centro-Oeste teve variação de +2,1% e continua a ser a região que concentra o maior rebanho, com 33,8% da participação nacional.
Mato Grosso é o estado com a maior criação de gado, com 13,6% do total nacional. Entre os cinco primeiros colocados, Goiás aparece em terceiro e Mato Grosso do Sul em quarto, com 10,2% e 9,9% do total.