Chineses pesam novamente
Após dar sinais de melhora na última semana, chineses voltam a pressionar preços da carne
Boi Gordo
Após altas registradas ao longo da semana, nesta quarta-feira (06/12), algumas praças recuaram levemente os preços no mercado físico. Em São Paulo, houve uma queda de 0,4%, ficando precificada a R$ 244,88/@ e escalas de abate rondando em média, 9 dias úteis, entretanto no Mato Grosso Do Sul, foi registrado alta de 0,4%, com a arroba cotada a R$ 230,90, na comparação feita dia a dia. Na B3, grande parte dos contratos tiveram ajustes negativos, o vencimento de dez/23 “nadou contra a maré” e teve ajuste positivo de 0,10%, ficando precificado a R$250,75/@.
Para o mercado internacional da carne, o “suspiro” de esperança que o mercado chinês havia apresentado há 15 dias, ficou para trás. As negociações do gigante asiático voltaram a “travar”, com os importadores chineses oferecendo valores menores para o dianteiro desossado. E a perspectiva para a China em 2024 não é das melhores, a Moody’s (agência de risco) rebaixou a classificação de risco do país de estável para negativa, fazendo com que os preços no mercado acionário despencasse.
Milho
Com a demanda interna e externa firme, o milho alcançou a casa dos R$ 65,00/sc em Campinas/SP. Após trabalhar em território positivo, os futuros de milho recuaram na B3 refletindo a movimentação negativa do dólar e das cotações externas da commodity, apesar do cenário de indefinição sobre a safra brasileira de milho em 2024. O contrato jan/24 (CCMF24) recuou 1,17% e encerrou o pregão regular de quarta-feira (06) cotado em R$ 69,96/sc.
Na CBOT, os futuros de milho voltaram a acumular perdas superiores a 1% ao longo da última quarta-feira. O contexto de oferta elevada nos EUA juntamente com as recentes elevações dos fretes marítimos vem mantendo as cotações do cereal pressionadas em Chicago. O contrato mar/24 (CH24) retrocedeu 1,27% e fechou a sessão diurna de 06/12 cotado em US$ 4,84/bu.
Soja
Apesar da queda na CBOT, a soja segue de lado no mercado físico brasileiro devido a boa demanda. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é negociada na casa dos R$ 144,50/sc.
Acompanhando a desvalorização dos derivados da oleaginosa em Chicago e do petróleo WTI, e com os participantes atentos ao mercado climático e andamento do plantio na América do Sul, os futuros do grão de soja voltaram a contabilizar perdas na CBOT. O contrato jan/24 (ZSF24) oscilou -0,77% e finalizou a sessão regular de 4ª feira (06) a US$ 12,96/bu.