A semana começa com os preços da soja em baixa na Bolsa de Chicago. As cotações perdiam entre 8,25 e 9 pontos, nos contratos mais negociados, levando o janeiro a US$ 13,16 e o maio a US$ 13,52 por bushel. A pressão vem, como explicam analistas e consultores, das chuvas que vão se confirmando em áreas produtoras do Brasil, além das previsões melhores para os próximos dias.
“Os futuros da soja continuam caindo. O modelo europeu segue mostrando uma sequência de chuvas para esta semana, cobrindo o MS, MT, PR, RS, SC e SP. No entanto, no mapa desta semana, o modelo diminiu o volume para a parte central e leste de Mato Grosso, para o estado de Goiás e demais estados do Nordeste”, afirma Eduardo Vanin, analista de mercado da Agrinvest Commodities.
O clima na América do Sul é um dos principais vetores de direção para o mercado agora, porém, precisa trazer novas notícias para que os preços passem por esta fase de transição que vive agora. O último final de semana ainda foi de tempo quente, com chuvas irregulares, cenário já conhecido pelos traders.
“As previsões entretanto, mostram boas chuvas no geral em todo o país para os próximos 10 dias, mas essas previsões tem que se confirmar..
No momento faltam notícias novas fundamentais, que possam influenciar altas em CBOT e isso sem dúvida ajuda a tirar o folego para novas compras em CBOT”, afirma Ginaldo Sousa, diretor geral do Grupo Labhoro.
Ainda nesta semana, o mercado espera pelo novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que chega nesta sexta-feira (8) e, um dia antes, o novo Levantamento da Safra de Grãos pela Conab, na quinta (7). As expectativas são de como virão as estimativas para a safra brasileira depois de todas as adversidades climáticas que vem sofrendo até este momento.
Por: Notícias Agrícolas