Embarques intensos
Exportações de carne bovina mantêm bom ritmo e devem fechar nov/23 com recorde para o período
Boi Gordo
Como uma montanha-russa, as cotações do boi gordo seguem em altos e baixos, hoje o mercado físico sentiu uma pressão baixista na maioria das regiões do país. São Paulo foi a única região que demonstrou ajuste positivo de 0,9% ficando precificada a R$ 237,40/@. Na B3, quase todos os contratos tiveram ajustes positivos, apenas o vencimento para nov/23 variou negativamente em 0,23% e ficou cotado a R$239,35/@, na comparação diária.
Para as exportações de carne bovina in natura, na segunda semana de nov/23, foram exportadas 45,82 mil toneladas de carne bovina, o maior volume exportado para uma segunda semana de novembro da história. No comparativo anual, houve um avanço de 55,26%. Mesmo com um dia útil a menos, devido ao feriado da Proclamação da República, a média diária embarcada cresceu 9,54% em relação a semana anterior e atingiu 11,46 mil toneladas/dia, sendo essa a maior média diária das últimas quatro semanas e elevando a estimativa de exportações de carne bovina de nov/23 para 192 mil toneladas.
Milho
Os preços no mercado físico de Campinas/SP seguem firmes nos patamares de R$ 61,00/sc, com os produtores mais retraídos nas negociações. Os futuros de milho iniciaram a semana acumulando ganhos na bolsa brasileira. O atraso no plantio de soja continua trazendo incertezas quanto ao tamanho da área plantada na próxima safrinha de milho no Brasil, podendo reduzir a oferta do cereal. Neste sentido, o contrato jan/24 (CCMF24) valorizou 1,30% e terminou o pregão regular de segunda-feira cotado em R$ 67,86/sc.
Em Chicago, pequenas oscilações no campo positivo foram contabilizadas para os futuros de milho ao longo desta segunda-feira, apresentando movimentos de correção técnica de alta após os recuos observados durante a última sexta-feira. O contrato dez/23 (CZ23) variou +0,54% e fechou a sessão diurna de 2ª feira (20) cotado em US$ 4,70/bu.
Soja
Influenciada pela queda do dólar, o valor da soja foi reajustado para baixo no mercado físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é negociada próxima de R$ 143,50/sc.
Valorizações próximas a 2% foram registradas para os futuros do grão de soja neste início de semana na CBOT. Apesar da ocorrência de chuvas para importantes regiões produtoras no Brasil, a má distribuição/irregularidade das mesmas segue no radar juntamente com o andamento do plantio da oleaginosa. O contrato jan/24 (ZSF24) avançou 2,01% e finalizou a sessão regular de segunda-feira (20) cotado em US$ 13,67/bu.