Sem coesão
Com briga intensa, preços do boi gordo caminham de maneira distintas entre as praças pecuárias do Brasil
Boi Gordo
Mais um dia em que os preços do boi gordo não demonstraram uma direção única entre as praças pecuárias do Brasil, a motivação se dá pela disparidade no quadro de oferta no Brasil. Em Goiás, o bovino pronto para o abate teve um incremento de 0,8%, na comparação diária, ficando precificado a R$ 229,30/@. Entretanto o Norte do país ainda enfrenta dificuldades com a pressão baixista acontecendo em Rondônia e no Pará que tiveram recuos de 0,4% e 0,1%, na comparação feita dia-a-dia, precificados a R$ 209,20/@ e R$ 210,80/@, respectivamente. Na B3, apenas o vencimento para mar/24 teve reajuste negativo de 0,23%, cotado a R$ 240,45/@, e o vencimento para nov/23 teve incremento de 0,25% ficando cotado a R$ 238,45.
Para o mercado de carne com osso, as vendas e distribuições do atacado, se situam entre razoáveis e boas. Em razão do volume insuficiente para suprir a demanda interna e atender o mercado externo, a novilha está cotada a R$ 15,70/kg e R$ 15,70/kg, acima do boi inteiro (R$ 15,00/kg) e com expectativas de superar os R$ 15,70/kg do boi castrado.
Milho
No mercado físico do milho os preços seguem de lado, com os agricultores segurando a produção enquanto aguardam melhor definição da nova safra e, em Campinas, a saca é comercializada a R$ 59,50. Os futuros de milho apresentaram oscilações mistas durante a última quinta-feira na B3, reagindo aos movimentos opostos entre o dólar americano e os futuros em Chicago, e com as atenções voltadas ao plantio da safra de verão no Brasil. O contrato jan/24 (CCMF24) variou -0,05% e fechou o pregão regular de 09/11 cotado em R$ 63,92/sc.
Na CBOT, os futuros de milho renovaram os menores patamares dos últimos anos, refletindo o aumento das estimativas de produtividade e produção do cereal nos EUA acima das expectativas, apesar do ajuste também positivo para a demanda interna e exportações no país. O contrato dez/23 (CZ23) retrocedeu 1,68% e encerrou a sessão diurna de 5ª feira (09) a US$ 4,68/bu.
Soja
Após quatro dias consecutivos de alta, o valor da soja voltou a recuar, influenciado pela queda dos futuros na CBOT. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é negociada próximo de R$ 144,00/sc.
Os futuros do grão de soja apresentaram quedas superiores a 1% nesta quinta-feira em Chicago, após o USDA elevar as estimativas de oferta e estoques finais nos EUA acima das projeções de mercado. Neste sentido, o contrato jan/24 (ZSF24) desvalorizou 1,63% e acabou a sessão regular de 09/11 precificado em US$ 13,44/bu.