Caiu, mas melhorou
Embarques de carne bovina reduzem no comparativo semanal, mas estimativa do mês é revisada pra cima
Boi Gordo
Encerrando o dia com poucas negociações e preços estáveis, o mercado físico têm sentido a queda de braço entre frigoríficos e pecuaristas, de um lado a indústria com pouco escoamento de produto e de outro a oferta reduzida, com isso as escalas de abate continuaram atendendo oito dias úteis, na média nacional. Em Minas Gerais, o boi gordo encerrou esta segunda-feira (23/10) com estabilidade cotada a R$227,70/@. Na B3, o vencimento para nov/23 teve ajuste positivo de 0,10%, ficando precificado a R$ 241,80/@.
A exportação de carne bovina in natura teve uma terceira semana de out/23 com números medianos. Foram exportadas 42,31 mil toneladas durante a última semana, resultando em uma média diária de 8,46 mil toneladas, volume inferior ao da semana retrasada, mas acima da expectativa, fato que resultou na revisão da estimativa de exportação no mês de out/23 para 187 mil toneladas.
Milho
No mercado físico do milho, os negócios acontecem em ritmo lento e os preços iniciam a semana de lado, com o cereal sendo comercializado a R$ 59,00/sc em Campinas/SP. Com o dólar americano voltando a flertar com os R$ 5,00 na bolsa brasileira, além do recuo das cotações externas da commodity, os futuros de milho acumularam perdas durante esta segunda-feira na B3. O contrato nov/23 (CCMX23) oscilou -1,07% e fechou o pregão regular de 23/10 cotado em R$ 59,88/sc.
Na CBOT, os futuros de milho registraram perdas durante a segunda-feira, com os participantes acompanhando o ritmo da colheita e das vendas do cereal norte-americano, bem como o mercado climático na América do Sul. O vencimento dez/23 (CZ23) retrocedeu 1,06% e terminou a sessão diurna de 23/10 cotado em US$ 4,90/bu.
Soja
Com o dólar e os futuros em Chicago passando por variações negativas, a soja se desvalorizou no mercado físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é negociada a R$ 145,00/sc.
Os futuros do grão de soja iniciaram a semana em território negativo na CBOT, ponderando as melhores condições de chuvas para a América do Sul durante as próximas semanas, além do movimento de queda dos derivados da oleaginosa e do petróleo WTI. O vencimento nov/23 (ZSX23) desvalorizou 1,19% e encerrou a sessão regular de 23/10 cotado em US$ 12,87/bu.