A semana tem sido intensa para o mercado da soja na Bolsa de Chicago e, nesta sexta-feira (20), o movimento parece estar sendo de ajustes diante desta intensidade e, ao mesmo tempo, à espera de novas e fortes notícias. As cotações perdiam pouco mais de 4 pontos entre os principais vencimentos, levando o novembro a US$ 13,12 e o maio a US$ 13,47 por bushel. 
Os traders já conhecem a safra americana que está em fase de colheita e as condições adversas de clima nas principais regiões produtoras do Brasil, porém, seguem monitorando ambos os quadros. O que mais preocupa é a nova safra brasileira, já que as previsões continuam a sinalizar falta de chuvas ou chuvas insuficientes para o Centro-Norte do país, enquanto o excesso de umidade ainda preocupa e impede o início ou desenvolvimento dos trabalhos de campo. 
Assim, os mapas climáticos continuam ganhando cada vez mais espaço entre as análises, com a safra nacional perdendo potencial produtivo a cada dia de clima adverso, além de poder promover um atraso na chegada da oferta brasileira ao mercado, dando mais liquidez às exportações norte-americanas. 
Além das safras dos EUA e do Brasil, a demanda por soja também permanece em foco, bem como o tenso quadro geopolítico e financeiro. Nesta sexta, o petróleo volta a subir e também é monitorado. 
(Notícias Agrícolas)