Mais conforto nas indústrias
Depois de semanas consecutivas de redução, escalas de abate voltam a se alongar
Boi Gordo 
Após altas consecutivas, o mercado físico se estabilizou, os frigoríficos começaram a ter sucesso na resistência à pressão altista e colocaram o pé no freio nas compras. Em São Paulo, o animal pronto para abate encerrou esta sexta-feira (06/10) cotado a R$232,30/@, sem ajustes no comparativo. Na B3, os futuros tiveram movimentações positivas para todos os contratos deste ano, e o vencimento para out/23 ficou precificado a R$241,60/@, com ajuste positivo de 1,45%, na comparação feita dia-a-dia.
Para escalas de abate, apesar da restrição de oferta ainda ser registrada em boa parte do país, em algumas regiões as escalas voltaram a avançar. A média brasileira de abate encontra-se em 7 dias úteis, 1 dia de avanço no comparativo semanal. Em São Paulo, as escalas de abate encerram a semana em 9 dias úteis, com 3 dias de avanço no comparativo semanal.
Milho 
Em uma semana de forte alta, o milho voltou a se aproximar dos R$ 60,00/sc em Campinas/SP, motivado pela sustentação do dólar e demanda externa acelerada. Após a sequência de ganhos diários, os futuros de milho apresentaram correções técnicas de baixa durante a última sexta-feira na B3, diante do movimento de queda das cotações internacionais da commodity e da taxa de câmbio. Com isso, o contrato nov/23 (CCMX23) oscilou -0,25% e fechou o pregão regular de 06/10 cotado em R$ 60,67/sc.
Na CBOT, os futuros de milho terminaram a sexta-feira em território negativo, ponderando os dados do mercado de trabalho nos EUA que segue aquecido e tende a manter a taxa de juros elevada por mais tempo no país, e refletindo também o avanço da colheita do cereal norte-americano e a queda de preços dos futuros de trigo. O vencimento dez/23 (CZ23) desvalorizou 1,11% e encerrou a sessão diurna de 6ª feira cotado em US$ 4,92/bu.
Soja 
Com o dólar firme acima dos R$ 5,15, a soja avançou no mercado físico brasileiro e é negociada a R$ 147,00/sc em Paranaguá/PR.
Os futuros do grão de soja apresentaram quedas próximas a 1% ao longo da última sexta-feira na CBOT, reagindo ao cenário macroeconômico e à entrada da safra norte-americana da oleaginosa, além do avanço do plantio da oleaginosa no Brasil. O vencimento nov/23 (ZSX23) retrocedeu 1,15% e acabou a sexta-feira precificado em US$ 12,66/bu.