Dólar modo turbo acima dos 5.0 novamente
Moeda norte-americana atinge maior patamar em 4 meses com cenário macroeconômico externo. A cautela na CBOT é para o relatório de estoques trimestrais de grãos e revisão da área plantada nos EUA que será divulgado nesta sexta-feira (29) estão no foco mercado.
Milho
O milho segue avançando no mercado físico brasileiro e já existem negócios a R$ 56,50 em Campinas/SP, com o câmbio favorecendo demanda para exportação. Na B3, os futuros de milho acumularam ganhos durante a última quarta-feira, diante da valorização das cotações em Chicago e com o dólar futuro apresentando força e voltando a negociar acima dos R$ 5,00 na bolsa brasileira. O vencimento nov/23 (CCMX23) terminou o pregão regular de 27/09 cotado em R$ 58,39/sc, alta diária de 1,13%.
Na CBOT, valorizações inferiores a 1% foram registradas para os futuros de milho. Os participantes aguardam as novas atualizações do USDA em relação aos estoques trimestrais norte-americanos de milho e possíveis ajustes de área que serão reportadas nesta sexta-feira (29). O vencimento dez/23 (CZ23) oscilou +0,73% e encerrou a sessão diurna de 27/09 cotado em R$ 4,83/bu.
Boi Gordo
O mercado físico sentiu uma pressão altista moderada, sustentando boa liquidez, baixíssimo volume negociado, demanda aquecido e preços em altas. Como consequência da redução de ofertas, as indústrias enfrentam dificuldades para alongas as escalas, todas as praças monitoradas tiverem leves ajustes positivos sobre a arroba do boi gordo. Em São Paulo, o bovino terminado encerrou esta quarta-feira (27/9) cotado a R$225,20/@, incremento de 0,3% e 4,4% nos comparativos diários e semanais, respectivamente. Na B3, o vencimento para out/23 teve recuo de 0,23%, precificado a R$242,05/@, na comparação feita dia-a-dia.
Para o mercado de carne com osso, com a valorização do animal terminado, as escalas encurtadas, redução do volume alocado e a perspectiva de vendas consistentes na primeira semana de outubro, favorecem os frigoríficos. Assim, todos pretendem aumentar os preços dos produtos de carne com osso em ao menos R$0,50/kg. As cotações para o traseiro de macho castrado e inteiro tiveram ajustes positivos de R$0,95/kg, precificados a R$17,95/kg e R$18,10/kg, respectivamente.
Soja
Influenciado pela alta do dólar frente ao real, a soja valorizou no mercado físico brasileiro. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é comercializada a R$ 146,50/sc.
Após apresentarem altas mais expressivas, os futuros do grão de soja retornaram e finalizaram a quarta-feira levemente no campo positivo em Chicago, reagindo ao avanço da colheita da soja norte-americana e também à demanda pela oleaginosa diante do feriado prolongado na China ao longo da próxima semana. O vencimento nov/23 (ZSX23) variou +0,04% e acabou a sessão regular de 4ª feira (27) cotado em US$ 13,03/bu.