Demanda aquecida e preços em alta
Mercado continua mostrando reações positivas nas cotações, com escalas encurtadas e pecuaristas segurando a oferta.
Boi Gordo
O mercado físico seguiu a toada das últimas semanas e registrou alta nas cotações, sustentando boa liquidez e demanda aquecida, a pressão altista pairou sobre a arroba, com a contração de oferta, o ambiente segue sugerindo valorização estimulada pelo bom escoamento do mercado doméstico. As indústrias frigoríficas encontram dificuldades para estender as escalas de abate para além de sete dias, na média nacional. Em Rondônia, o bovino terminado encerrou esta terça-feira (26/9) cotado a R$202,40/@, incremento de 1,5% e 8,4% na comparação diária e semanal, respectivamente. Na B3, os futuros tiveram movimentações positivas para todos os contratos, e o vencimento para out/23 teve ajuste positivo de 2,13%, precificado a R$242,60/@, na comparação feita dia-a-dia.
As exportações de carne bovina in natura tiveram recuo de 13,94% no volume embarcado na última semana, levando o acumulado nos primeiros quinze dias úteis de set/23 a atingir 158,83 mil toneladas, podendo ficar próximas de 200 mil toneladas ao final do mês. Ao comparar o volume das três primeiras semanas de set/23 com o mesmo período de ago/23 houve um aumento no volume exportado de 27,43%.
Milho
O milho segue firme no mercado físico brasileiro, sustentado pela procura internacional, sendo negociado a R$ 56,00/sc em Campinas/SP. Apesar do dólar futuro voltar a negociar próximo à referência dos R$ 5,00 na bolsa brasileira, os futuros de milho apresentaram pequenas desvalorizações nesta terça-feira na B3, similar ao movimento de preços observado em Chicago. O vencimento nov/23 (CCMX23) retrocedeu 0,53% e fechou o pregão regular de 26/09 cotado em R$ 57,74/sc.
Em Chicago, os futuros de milho voltaram a recuar ao longo da última terça-feira, diante da melhora das condições das lavouras de milho dos EUA e do avanço da colheita no país acima da referência de anos anteriores, de acordo com o USDA. O contrato dez/23 (CZ23) terminou a sessão regular de 26/09 cotado em US$ 4,80/bu, queda diária de 0,31%.
Soja
Os preços da soja passaram por um reajuste no mercado físico brasileiro e a oleaginosa é comercializada a R$ 144,00/sc em Paranaguá/PR.
Após negociar no campo misto, os futuros do grão de soja registraram ganhos durante a última terça-feira em Chicago, refletindo a queda das condições (boas + excelentes) das lavouras norte-americanas de soja para 50% até 24/set, além das previsões de clima para o andamento do plantio no Brasil. O vencimento nov/23 (ZSX23) valorizou 0,39% e encerrou a sessão diurna de 26/09 a US$ 13,03/bu.