O mercado da soja realiza lucros na manhã desta terça-feira (29) na Bolsa de Chicago depois das boas altas da sessão anterior. Por volta de 8h40 (horário de Brasília). as cotações perdiam de 7,25 a 10,75 pontos nos contratos mais negociados, levando o novembro a US$ 13,95 e o maio a US$ 14,08 por bushel. 
Os preços cedem em um movimento de correções técnicas, depois de alcançarem as máximas de um mês ontem, e diante de uma nova – porém contida – piora nas lavouras americanas apontada pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). 
O boletim semanal de acompanhamento de safras reportado na tarde desta segunda (28) mostrou que o índice de campos classificados como bons ou excelentes saiu de 59% na semana passada para 58%. O mercado, porém, esperava um corte mais profundo, para 56%. Há um ano, este número era de 57%.
O reporte aponta também 91% das lavouras de soja em formação de vagens, contra 86% da semana anterior e 90% de média, bem como são 5% dos campos já na fase de derrubada das folhas, contra 4% do ano passado e 6% de média. 
De outro lado, o mercado monitora também as previsões de clima para o Meio-Oeste americano e as condições esperadas para a fase final da safra 2023/24 deverão ser desfavoráveis. As chuvas esperadas para os próximos dias deverão ser muito escassas, localizadas e de baixo volume, além do Corn Belt contar ainda com dias muito quentes, com temperaturas acima da média. 
No paralelo, espera pelo início da colheita americana, do plantio no Brasil e atenção ao comportamento da demanda. Ontem, o USDA informou novas vendas de soja e milho da safra 2023/24. 
(Notícias Agrícolas)