➡ Indústrias decidindo
Preocupados com estoques, frigoríficos forçam ainda mais as cotações do boi gordo para baixo
Milho 🌽
Com a queda do milho no mercado internacional e avanço da colheita, o cereal voltou a ser negociado levemente abaixo dos R$ 54,00/sc no mercado físico de Campinas/SP. Reagindo ao recuo dos futuros em Chicago e da moeda norte-americana frente ao real, os futuros de milho terminaram a sexta-feira em território negativo na bolsa brasileira. O contrato set/23 (CCMU23) oscilou -0,82% e fechou o pregão regular de 21/07 cotado em R$ 57,18/sc.
Quedas superiores a 1% foram registradas para os futuros de milho durante o último pregão da semana em Chicago, refletindo o movimento de queda dos futuros de trigo e com os agentes atentos aos novos desdobramentos do conflito entre Rússia e Ucrânia e também às atualizações das condições de clima nos EUA. O vencimento set/23 (CU23) recuou 1,91% e encerrou a sessão de 21/07 a US$ 5,27/bu.*
Boi Gordo 🐂
O mês de julho vai se mostrando como o mais complicado de 2023 para escoar carne bovina. Com isso, a pressão de preços ressoa sobre toda os elos da pecuária. Em São Paulo, o boi gordo foi negociado na média de R$ 238,20/@ com variação negativa de 0,9%. No mercado futuro, os contratos encerraram em queda, com destaque para ago/23 com reajuste negativo em 0,61% e cotação em 243,30/@.
A facilidade na compra e a preocupação com a formação de estoques elevados fazem com que os frigoríficos montem estratégias para manter as escalas elevadas em todo o país. Na média Brasil, os frigoríficos ficaram com a programação de abates em 9 dias, o mesmo patamar do final da semana, demonstrando que não há preocupações com abastecimento neste momento.
Soja 📊
Os preços da soja andaram de lado na sexta-feira, devido a movimentos opostos entre os futuros na CBOT e dólar. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é comercializada na média de R$ 149,50/sc.
Similar ao movimento de quinta-feira, os futuros do grão de soja apresentaram oscilações no campo misto em Chicago no último pregão da semana. Entre os principais direcionadores de preços, os participantes monitoram as condições de clima e das lavouras nos EUA, além da demanda pela oleaginosa norte-americana. Neste sentido, o vencimento ago/23 (ZSQ23) valorizou 0,40% e finalizou a sessão de 6ª feira (21) cotado em US$ 15,01/bu, enquanto o vencimento nov/23 (ZSX23) variou -0,21% ao nível de US$ 14,02/bu.
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