Os produtores brasileiros abateram 7,34 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária no primeiro trimestre de 2023, uma alta de 4,8% em relação ao primeiro trimestre de 2022, segundo os resultados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgados, hoje (6), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação ao quarto trimestre de 2022, houve queda de 2,7%.
Janeiro foi o mês de melhor desempenho em relação ao mesmo mês do ano anterior, com 236,57 mil cabeças a mais (+10,4%), enquanto março registrou queda de 5,69 mil cabeças abatidas (-0,2%) na mesma comparação.
O abate de fêmeas cresceu 17,9% no primeiro trimestre de 2023 ante o primeiro trimestre de 2022, enquanto o abate de machos encolheu 3,8% na mesma comparação.
Em relação ao mesmo período do ano anterior, o abate de 333,04 mil cabeças de bovinos a mais no primeiro trimestre de 2023 foi impulsionado por aumentos em 19 das 27 Unidades da Federação (UFs). Os avanços mais significativos ocorreram em Rondônia (+166,81 mil cabeças), Mato Grosso (+83,11 mil cabeças), Goiás (+36,86 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+33,69 mil cabeças), Acre (+24,01 mil cabeças), Bahia (+23,24 mil cabeças) e Mato Grosso do Sul (+14,09 mil cabeças). Já as perdas mais expressivas ocorreram em São Paulo (-56,27 mil cabeças), Pará (-14,03 mil cabeças), Santa Catarina (-8,48 mil cabeças) e Paraná (-3,30 mil cabeças).
Mato Grosso manteve a liderança do abate de bovinos, com 16,4% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,1%) e Goiás (10,0%).
(Estadão)